Está a chegar a Braga um festival que incentiva à criação artística

Está a chegar a Braga um novo festival que promete incentivar a criação artística nas suas diversas áreas. Chama-se Festival TRÊSPÊ (Performance, Património e Paisagem) e é promovido pelo Município de Braga. O certame arranca a 2 de junho e prolonga-se ao longo de três fins-de-semana, ou seja, até 19 de junho.
A zet gallery será a responsável pela criação e programação de três coletivos de artistas. Um residente, outro nacional e um terceiro internacional. Estes três coletivos – Banquete, Demo e Urge – farão os espetáculos/projetos distribuídos por espaços como a Biblioteca Municipal, as Sete Fontes e o Parque das Camélias, sempre sucedidos de conversas com o público. O Banquete fará atuação e conversa com os públicos às quintas-feiras, enquanto os coletivos Demo e Urge atuarão às sextas, sábados e domingos, com os espetáculos a serem sucedidos por conversas com os públicos.
Trata-se de um formato em que o público não terá lugar sentado, mas é desafiado a trazer a sua “manta”, cadeira ou puf para assistir e também participar no formato.
A abertura está marcada para dia 2 de junho às 19h00 com o coletivo Banquete, na Biblioteca Municipal, enquanto o encerramento está agendado para 19 de junho às 19h00, com a conversa do coletivo Urge com o público, nas Sete Fontes, sucedido por uma espécie de lanche coletivo.
A ideia, segundo a diretora da zet gallery, Helena Mendes Pereira, passa por criar uma nova marca para a cidade e estabelecer pontes entre os vários patrimónios bracarenses: o edificado e a paisagem urbana ou natural, desafiando criadores a pensarem lugares com o corpo em propostas que se pretendem inovadoras e a tocar o teatro, dança, novo circo, artes plásticas, mas também a fertilidade de possibilidades das media arts.
“Braga tem também aqui uma oportunidade de afirmação de um produto turístico ambicioso e capaz de canalizar os públicos nacionais e internacionais”, reforça a diretora da galeria.
Para o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, esta é uma forma de “incentivar a criação artística original, em conjunto com os atores culturais de Braga, mas também com atores nacionais e internacionais, convidando-os a criar e a deixar marcas na comunidade, através da performance e outras atividades”.
O edil sublinha que a cidade está em ebulição cultural e artística e garante que a autarquia está focada em concretizar até 2030 uma estratégia que identifica a área cultural como um dos pilares de desenvolvimento sustentável do concelho.
