“Escola na UMinho na área do aeroespacial é um investimento para o futuro”

António Costa diz que “a abertura de uma escola na Universidade do Minho na área do aeroespacial é um investimento para o futuro”. O primeiro-ministro esteve esta quarta-feira, em Guimarães, onde apontou a “reindustrialização” como o desafio que o país tem pela frente. “Reindustrialização significa seguramente podermos fazer indústria nova em novos sectores, mas a indústria nova não prescinde da indústria que sempre tivemos, que ao longo dos séculos fez de nós aquilo que somos”, afirmou. 


Em Outubro de 2019, a Escola de Engenharia (EEUM) assinou um memorando com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) do Brasil. De acordo com o presidente da EEUM, Pedro Arezes, este pode ser “um balão de ensaio” para que nos próximos cinco anos a academia minhota conte com oferta nessa área. 

Dois meses depois, o autarca de Guimarães revelava, em plena reunião camarária, que a Fábrica do Arquinho poderia ser o espaço dedicado àquele curso, assumindo-o como um dos primeiros passos objectivos ao nascimento do curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho. 


O chefe do Governo apontou “o calçado, o têxtil e o alimentar” como “indústrias fundamentais” na recuperação do país e com as quais conta “para o futuro”. “Vão ter que ser os motores da recuperação económica do país”, frisou. O investimento no sector têxtil aumentou 54% e as exportações mais de 9%, nos últimos cinco anos, e era “um território em forte crescimento até Fevereiro, deste ano”, lembrou.

 

António Costa visitou, esta quarta-feira, as exposições da CONTEXTILE – 5ª Bienal de Arte Têxtil Contemporânea. No final, elogiou “o espírito de junção da arte, ciência, tecnologia, economia e território para podermos enfrentar o momento de crise violenta que estamos a sofrer”. “Iniciativas como esta são a demonstração de que é difícil, mas é possível, porque o fundamental está cá: o saber fazer, a criatividade artística, o conhecimento que a ciência produz e a capacidade de a transformar em inovação”, sublinhou. 

A reconstrução do país, disse o primeiro-ministro, não passa por “voltar ao ponto em que o país estava antes da crise da covid-19, mas chegar ao ponto em que estaria se não tivesse havido pandemia”. No futuro, acrescentou, é necessário “controlar a pandemia”, mas também “recuperar o país”.

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Liliana Oliveira
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