Escola de Medicina é cada vez mais a 1ª opção dos alunos
A Escola de Medicina da Universidade do Minho (EMUM) é, cada vez mais, a primeira opção dos alunos. Outro dos dados sublinhados pelo presidente da EMUM passa pelo facto de serem da academia minhota os estudantes com “melhor classificação” na Prova Nacional de Acesso Categoria.
Há quatro meses à frente dos destinos da Escola de Medicina, Jorge Correia Pinto, felicita a unidade pela sua crescente capacidade de recrutamento de estudantes e desenvolvimento de projetos de investigação que conseguem arrecadar verbas competitivas a nível nacional e internacional. Verbas essas que nem sempre ficam disponíveis, no imediato, para os investigadores. Esta situação foi denunciada por mais de uma centena de profissionais do ICVS, na última reunião do Conselho Geral da UMinho.
Durante o discurso, na cerimónia do 22º aniversário da EMUM, Jorge Correia Pinto pediu uma maior “celeridade e previsibilidade” na execução financeira dos orçamentos atribuídos.
Um dos objetivos da direção da escola, de modo também a conseguir arrecadar mais investimento, passa pela expansão da formação pré-clínica e clínica através de cursos e pós-graduações, além de ligações mais musculadas quer com o ICVS, 2CA e P5 quer com empresas e unidades de saúde.
Um terço dos graduados em Medicina não terá acesso a uma especialidade.
A denúncia foi repetida por diversas personalidades, nomeadamente, pelo ex-presidente da unidade orgânica, Nuno Sousa. Questionado pela RUM sobre este problema, Jorge Correia Pinto defende uma resposta nacional ou em colaboração com instituições europeias, de modo a dar “diferenciação pós-graduada a estes novos médicos, de forma a que possam desempenhar em plenitude a sua atividade clínica”.
Durante a cerimónia, com o tema “Construímos o futuro”, foram galardoados vários alunos de mestrado e doutoramento assim como investigadores. A cerimónia contou ainda com um momento de homenagem ao ex-presidente Nuno Sousa pelos seus 20 anos na unidade orgânica.
