Escola de Engenharia em negociações com reitoria para assinar contrato-programa

A Escola de Engenharia (EEUM) está em negociações com a reitoria para vir a assinar um contrato-programa. Este pode ser o caminho, nas palavras do presidente da EEUM, Pedro Arezes, de agilizar processos e tornar mais célere a capacidade de decisão.

À margem da cerimónia dos 48 anos da maior escola da Universidade do Minho, o responsável sublinhou o crescimento da unidade orgânica, nomeadamente, com a coordenação de 17 dos 18 projetos das agendas mobilizadoras e verdes no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência no valor total de 1,2 mil milhões de euros que corresponde a 33 milhões para a UMinho. Porém, o crescimento da escola não fica por aqui, exemplo disso, é o facto de pela primeira vez ter a média de entrada mais elevada do país no concurso nacional de acesso, 18,86 valores em Engenharia Aeroespacial.

“Não percebemos porque às vezes temos dificuldades de execução e nos processos administrativos”, confessa. “Temos reclamado essa possibilidade (contrato-programa), embora, de facto, ainda sem qualquer caminho

nesse sentido e, portanto, esperamos também em breve podermos ter condições para podermos pensar nesse contrato-programa”, revela.

Da parte da reitoria, segundo o vice-reitor Eugénio Campos Ferreira, em representação do reitor da UMinho, existe abertura para tornar a discussão mais séria e personalizada.


É algo que temos que debater, mas podemos evoluir para um contrato-programa em que a escola define as suas prioridades, onde é que quer concentrar o seu investimento”, declara.


EEUM apresenta um défice de cerca de 50 docentes.

A falta de recursos humanos é outro dos problemas que a Escola de Engenharia atravessa. Algo que não é novo para as restantes unidades orgânicas da UMinho, muito graças aos crescentes pedidos de aposentação.

“Estamos de facto com necessidades de recursos a vários níveis”, refere. O caso mais gritante é mesmo junto dos docentes, seguem-se os investigadores que têm sido a “grande fonte de energia” dos projetos que a EEUM tem conseguido arrecadar, mas as dificuldades alargam-se aos trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão. 


“Não conseguimos dizer exatamente quantos devíamos ter, mas comparando-nos com outras escolas é fácil perceber que a Escola de Engenharia, por exemplo, só a nível dos docentes deve ter um défice superior a 50 ou 60 docentes”, elenca.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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