Escola de Ciências da UMinho pode ter novas instalações dentro de quatro anos

O reitor da Universidade do Minho acredita que as instalações da Escola de Ciências podem ser uma realidade dentro de quatro anos. A data foi apontada por Rui Vieira de Castro à margem do 50.º aniversário daquela unidade orgânica.
“A necessidade está identificada. A Escola de Ciências, no seu atual edifício, não tem todas as condições necessárias para desenvolver a atividade laboratorial da Escola”, afirmou o responsável.
Segundo Vieira de Castro, “há um conceito já acordado, um projeto preliminar desenvolvido, mas há uma questão sensível: a localização do edifício”. Neste momento, há duas possibilidades. “Temos um acordo com a Câmara Municipal de Braga e o proprietário da Quinta dos Peões, no sentido de vir a ser reservado um espaço para instalação de edifícios para a Universidade, dado que este é um espaço quase natural de expansão para sul do campus de Gualtar, mas, em função de desenvolvimentos que possam vir a ocorrer, podemos optar por uma outra localização”, explicou o reitor.
O responsável máximo da academia considera plausível apontar um prazo de quatro anos para a concretização deste projeto. A dificuldade na obtenção de financiamento e os atrasos que podem decorrer da construção podem fazer atrasar a concretização do projeto, mas Rui Vieira de Castro acredita que “é um horizonte razoável”. “Tudo isto tem de ser pensado de forma integrada, porque a verdade é que nós temos o edifício que a escola atualmente ocupa, e que tem de ser considerado neste exercício, e também o próprio edifício do IBS, que está parcialmente alocado à atividade da Escola de Ciências. Há aqui um conjunto de elementos que têm de ser conjugados, que necessitam de maturação, mas digamos que estamos já num estado de desenvolvimento muito interessante”, finalizou.
As novas instalações foram um dos temas focados pelo presidente da Escola de Ciências, José Manuel González-Méijome. “É um grande objetivo, não é apenas um fim em si próprio, é um meio para atingir um fim maior”, disse o presidente. O responsável defende que, “para que a Escola de Ciências continue a ser relevante no panorama científico regional, nacional e global, precisa de escala, precisa de atingir outros horizontes”.
“Estas instalações serviram, e muito, para nos trazer até cá, mas uma Escola de Ciências tem uma carga laboratorial muito elevada, tem uma diversidade de atividades muito elevada, equipamentos cada vez mais competitivos e mais pesados e, portanto, é preciso mudar o paradigma”, frisou. As novas instalações, disse ainda, são essenciais para que esta unidade orgânica se torne mais “aliciante e apelativa para novas gerações de cientistas, de professores, de técnicos”.
