Encontros da Imagem regressam com prémios reforçados para ajudar artistas

As cidades de Braga, Barcelos, Guimarães e Porto voltam a ser palco dos Encontros da Imagem, de16 de setembro e 30 de outubro. Depois de dois anos em pandemia, a 32ª edição do festival de fotografia e artes visuais não vai ser ainda totalmente presencial. 


Carlos Fontes, diretor do festival, explicou, em entrevista à RUM, que a avaliação de portfólios será ainda online. 

Este ano, o tema está definido: “Common Places” — Lugares Comuns.

Para o diretor, o tema “permitirá abordagens muito diversas” e vão desafiar os artistas a “quebrar barreiras dos espaços”. “Vai permitir a cada autor um olhar individual sobre o que são lugares comuns, sejam espaços físicos ou mentais. Os lugares comuns unem mais do que separam e com a guerra parece-me que poderá funcionar bem”, explicou Carlos Fontes. 


Ainda com a programação em aberto, o responsável não quer, para já, revelar muito sobre a programação, que incluirá, como habitualmente, “exposições fotográficas, conferências, ciclos de cinema e o serviço educativo”.

Este ano, a grande novidade está relacionada com a atribuição de prémios financeiros em todas as áreas a concurso. Da open call para o prémio Discovery Awards 2022, aberta até 1 de maio, destinada a fotógrafos e artistas visuais de todo o mundo, serão selecionados 10 a 12 finalistas, sendo que, depois, serão escolhidos três projetos. Ao terceiro classificado é atribuído um prémio monetário de 250 euros, ao segundo um de 500 euros e o vencedor, além da possibilidade de expor o seu trabalho, recebem um prémio de 750 euros. 

“Os artistas continuam a viver uma situação de crise e podemos dar um contributo e estímulo”, frisou Carlos Fontes. 

Em breve será aberta a open call para o prémio do Livro de Autor, pela primeira vez através de uma plataforma internacional, e serão selecionados 50 livros finalistas, dos quais 30 serão escolhidos para exposição. Os três prémios financeiros atribuídos são os mesmos: 250 euros (3.º classificado), 500 para o 2.º e 750 euros para o 1.º. 


O grande prémio – Emergentes -, destinado a “fotógrafos mais experientes e que têm alguma coisa produzida, conta com um prémio 2.500 euros para o vencedor e 1.500 para o 2.º e 3.º classificados.

O júri, que inclui “diretores de museus e de festivais, curadores, galeristas e professores universitários, vai avaliar os projetos e selecionar os finalistas, num processo totalmente online. 

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Liliana Oliveira
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