Empresários do Minho já inserem a sustentabilidade no seu plano

A sustentabilidade “não é um bicho de sete cabeças para as empresas” e os empresários do Minho estão cada vez mais “conscientes” disso. Quem o diz é o vice-presidente da Associação Empresarial do Minho (AEMinho), Ramiro Brito.
No rescaldo da segunda edição do ‘Fórum Get Together Around Sustainability‘, que acolheu em Famalicão responsáveis ligados a diferentes setores do mundo empresarial e com responsabilidades na área da mobilidade, mas também na construção, a iniciativa com plateia esgotada “confirmou” a atenção que as grandes empresas da região estão a dedicar ao tema, considera aquele empresário.
Em declarações à RUM, Ramiro Brito nota que a AEMinho está convicta de que “a sustentabilidade não é um bicho de sete cabeças, como muitas vezes se tenta fazer passar”. “Isto é uma uma oportunidade que resulta de uma obrigatoriedade para que tenhamos um futuro”, sublinha.
Salientando a mensagem focada no fórum por vários dos intervenientes no painel, Ramiro Brito assinalou que “a sustentabilidade para as empresas é um caminho de produtividade, de eficiência e de contributo para um mundo sustentável e melhor sob pena de não termos mundo nenhum, no futuro”.
“Hoje, a sustentabilidade está inserida no processo produtivo das empresas”
A garantia é de que a Associação Empresarial do Minho vai voltar à discussão do tema da sustentabilidade numa terceira edição do Fórum que em 2023 passou por Braga e agora por Famalicão. “Estes fóruns têm como objetivo passar informação, trocar experiências, para que as empresas do Minho sejam cada vez mais capazes de olhar para a sustentabilidade como algo que está intrínseco à forma como gerem e às opções que tomam. Hoje, a sustentabilidade é nas empresas como é a contabilidade e como são os sistemas de qualidade, enfim (…) Deve estar inserida no processo produtivo das empresas e, portanto, os empresários querem estar na primeira linha do conhecimento”, conclui.
