Empresa faliu e conclusão da residência na escola Santa Luzia pode estar em risco

A conclusão da residência na antiga Escola de Santa Luzia, em Guimarães, pode estar em risco. A empresa que venceu o concurso, Crismaga S.A., abriu insolvência em agosto e o processo voltou à estaca zero. A informação foi avançada em primeira mão à RUM, pelo reitor da UMinho.
Rui vieira de Castro explica que foi necessário “resolver um conjunto de questões, designadamente a resolução do contrato que havia com a empresa, que é um processo de alguma complexidade e que foi moroso”. “Estamos, neste momento, em condições de lançar um novo concurso para a conclusão da obra. Esperamos ter concorrentes a esse mesmo concurso e esperamos, evidentemente, embora os prazos se tenham tornado mais apertados, ainda concluir a obra dentro dos prazos que estavam inicialmente previstos”, apontou o reitor, admitindo que esta se tornou uma tarefa mais difícil.
Em agosto, Rui Vieira de Castro, acompanhado pelo presidente da Câmara, Domingos Bragança, visitaram a obra e nada faria prever este desfecho.
A futura residência, que conta com financiamento do PRR, terá que estar concluída até ao final do primeiro semestre de 2026, mas a margem é, agora, mais curta, uma vez que terá que ser lançado um novo concurso público, algo que deve acontecer ainda esta semana. O investimento global passa de 6 para 8 milhões de euros. Estão em causa 350 camas para estudantes.
