“Em Braga nunca se desperdiçou qualquer vacina contra a covid-19”

O Agrupamento de Centros de Saúde do Cávado I -Braga (ACES Cávado I – Braga) administrou mais de 56 mil vacinas desde o final de 2020 até ao passado domingo e até hoje não desperdiçou qualquer vacina, apesar dos constrangimentos causados por quem falta à vacinação. O processo está há vários meses a decorrer no Altice FORUM Braga com equipas organizadas pelo Agrupamento de Centros de Saúde do Cávado.

Na noite de ontem, em entrevista ao programa Campus Verbal, Rui Macedo, presidente do Conselho Clínico e de Saúde do ACES de Braga explicou que “até domingo foram realizadas mais de 56 mil vacinas. Com primeira dose estão mais de 31 mil pessoas vacinadas e com a vacinação completa mais de doze mil pessoas”. 

O responsável refere que os números variam de acordo com as doses que chegam, adaptando o esforço e a organização dos processos, mas o objetivo passa por “chegar às quinze mil vacinas por semana”.

O médico assume que este processo, tradicionalmente de enfermagem, exige um “esforço de todas as unidades” e não esconde que cada atividade é “afetada” porque a vacinação “é a prioridade”.

Para acelerar o processo, começaram a trabalhar, ontem mesmo, mais dez enfermeiros contratados apenas para este efeito. Na próxima semana será também reforçado o número de auxiliares para o centro de vacinação do Altice FORUM Braga.

“Nunca foi desperdiçada qualquer dose em Braga” 

O processo diário de vacinação começa, por vezes, antes das oito da manhã e termina mais de doze horas depois.

Nos últimos dias têm faltado mais pessoas à chamada, sobretudo quem procedeu ao auto-agendamento. É uma “dor de cabeça” acrescida para a organização que se vê obrigada a contactar cidadãos em lista de espera. 

“Em Braga nunca foi desperdiçada nenhuma vacina, por isso é que às vezes o processo acaba por se prolongar porque se a validade da vacina termina amanhã, hoje temos que garantir que a vacina é aplicada”, explica.

O responsável considera que o ACES de Braga conseguiu, desde o início, adaptar-se “em tempo útil e adequado às necessidades ditadas pela pandemia”.

Assinalando que o ACES de Braga é apenas um “braço operacional no terreno” cumprindo com tudo o que a task-force vai exigindo, diz que “no geral tem corrido bem”.

O Presidente do Conselho Clínico e de Saúde do Agrupamento de Centros de Saúde de Braga deixou um apelo à população. Sublinhou a ideia de que “o esforço de cada um é poder ser vacinado, aproveitar a vez em que somos chamados, porque é assim que todos podemos contribuir para que isto retorne o quanto antes à normalidade”.


OUVIR ENTREVISTA COMPLETA DE RUI MACEDO AO PROGRAMA CAMPUS VERBAL 

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Elsa Moura
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