“Elevada abstenção” seria o principal “fracasso” para Firmino Marques na eleição de S. Victor

Firmino Marques diz que uma elevada abstenção seria o principal fracasso na eleição para a freguesia de S. Victor, em Braga.
No sábado, o candidato da coligação de direita Juntos Por Braga apresentou oficialmente a sua candidatura à maior freguesia do concelho nas autárquicas de setembro e, à RUM, garante que a sua maior preocupação, mais do que perder, é a abstenção.
“A taxa de abstenção é sempre uma preocupação para quem vive intensamente a democracia e, portanto, um fracasso poderá ser se os níveis de participação não forem aqueles que gostaríamos”, referiu, salvaguardando, porém, que uma derrota “não deixa a pessoa com boa disposição”.
Em S. Victor, Firmino – que já assumiu funções de presidente da freguesia durante doze anos – concorre contra o independente e atual presidente Ricardo Silva, o candidato do PS, Rui Dória, a candidata do Bloco de Esquerda, Catarina Afonso, e o candidato da CDU, João Melo.
Assinalando que entra na corrida “com a melhor das vontades”, seja para ficar “na oposição ou na governação”, Firmino Marques destaca que se apresenta com uma equipa que “ao longo dos últimos anos tem servido de melhor modo a freguesia”, apontando os nomes de Domingos Abreu, José Ferraz e Elisa Rosa, eleitos da coligação Juntos por Braga mas que integraram, nos últimos anos, o executivo de Ricardo Silva.
“Não foi difícil convencê-los [a juntarem-se à sua candidatura]. Não me passaria pela cabeça outro deselance que não este e esta é uma candidatura com os valores da lealdade, dignidade, gratidão e sentido da equipa”, diz.
Sobre os projetos para a freguesia, o candidato apontou, durante a apresentação da sua candidatura, à requalificação de espaços como a antiga Escola Francisco Sanches, a antiga Fábrica Confiança ou Parque Ecomonumental das Sete Fontes, locais importantes para “os vitorianos e para todo o concelho”.
À RUM, o candidato de 63 anos ressalva ainda o complexo desportivo da Rodovia, que, no seu entender, “deve ser mais rentabilizado com a ocupação de novos equipamentos”, revelando que a melhoria do espaço “está na linha de preocupações” do seu programa.
