Eleições CG. Lista A quer garantir que decisões vão “ao encontro dos interesses dos estudantes”

Luís Guedes, candidato pela lista A às eleições para os representantes dos estudantes no Conselho Geral, órgão onde já tem assento, defende que “a redução da representatividade estudantil em qualquer órgão de gestão da Universidade do Minho vai ser uma perda muito grande para a democraticidade dos processos e vai lesar muito fortemente aquilo que é a capacidade da Universidade de fazer mudanças estruturais a médio e longo prazo”. Os estudantes devem ser ouvidos no processo de decisão, nomeadamente em questões que os impactem diretamente. “São o princípio, o meio e fim daquilo que são estas estruturas e são o futuro”, disse o estudante em entrevista à RUM.
Luís Guedes acrescenta que, no seu entender, “as decisões estratégicas da UMinho têm de ir ao encontro daquilo que são as necessidades dos estudantes”.
Lista A quer garantir ” proximidade e auscultação ativa” dos estudantes
Candidato a representar os cerca de 22 mil estudantes da academia naquele que é o órgão colegial máximo da UMinho, a lista encabeçada por Luís Guedes pretende realizar uma campanha eleitoral “muito focada numa política de proximidade e de auscultação ativa”.
Além do estudante do mestrado em Sistemas de Informação, Nuna Lima, João Monteiro e Maria Machado também integram a lista de efetivos, que reúne, no seu todo, candidatos de “diversas unidades orgânicas, vários cargos e diferentes estruturas, núcleos, secções, delegações, grupos culturais, diversos ciclos de estudo e campi da Universidade”. Para Luís Guedes, esta diversidade permite ter “diferentes perspectivas e ângulos, formas diferentes de ver aquilo que é a realidade dos estudantes na Universidade do Minho”.
A proximidade será fundamental para manter os estudantes próximos aos órgãos de decisão e, por isso, pretendem manter “uma postura atenta, responsável e ativa na auscultação da comunidade”. “É preciso também ter alguma sensibilidade para interpretar o que às vezes não é dito, mas é claramente expresso em tendências e comportamentos da comunidade”, acrescentou.
Luís Guedes propõe reflexão sobre “a gestão das residências universitárias”
O jovem defende ainda que o campus universitário seja “um local real de convivência, de aprendizagem, de dinamismo e que seja atrativo para a comunidade estudantil”, tornando a UMinho “uma universidade mais apelativa, renovada, mais jovem e dinâmica”. Caso seja eleito, Luís Guedes terá como uma das prioridades debater, no Conselho Geral, as condições infraestruturais da instituição de ensino superior minhota, que, para si, “são preocupantes em imensos aspetos”.
O alojamento é, a este propósito, um tema central para o candidato. “As residências atuais e as futuras residências precisarão de uma grande atenção e existirão ainda muitos processos a decorrer até termos essas residências prontas para a comunidade estudantil”, afirmou. Ainda neste campo, Luís Guedes lembra “a necessidade urgente de renovação e de requalificação das residências já existentes” e propõe uma reflexão sobre “a gestão das próprias residências universitárias”.
Ouvir os estudantes sobre o futuro do ensino superior
A lista A quer também perceber “o que é que o estudante pensa, quais são as principais preocupações e análises que faz daquilo que é o ensino superior, as perspetivas para o futuro do ensino superior e para o futuro na cidade, se quer ou não ficar”.
Recorde-se que há quatro lugares reservados aos estudantes da Universidade do Minho na composição do CG.
Os primeiros quatro nomes da lista A são os seguintes: Luís Guedes, Nuna Lima, João Monteiro e Maria Machado.
A campanha eleitoral está a decorrer até 17 de março e as listas vão a votos no dia 19 de março, através do evotUM. A este processo eleitoral, segue-se, mais para o final do ano, a eleição do novo reitor que irá suceder a Rui Vieira de Castro, de saída por limitação de mandatos.
