EEUM dá nome de António Guimarães Rodrigues a Prémio de Publicação Científica
A Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) atribuiu o nome do antigo reitor António Guimarães Rodrigues, falecido em 2023, ao Prémio de Publicação Científica, entregue a Daniel Vitorino Castro Oliveira, do Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenharia.
Além disso, na cerimónia do 49.º aniversário, esta sexta-feira, foi prestada uma homenagem a Guimarães Rodrigues, presidente da Escola de Engenharia nos anos de 1997 a 2000.
Pedro Arezes, que preside a escola há cinco anos, anunciou ainda a criação de um novo prémio, ligado à área da inovação e empreendedorismo e cujos critérios serão anunciados em breve.
Com nova imagem gráfica, a propósito do cinquentenário da Escola, que será celebrado em 2025, Pedro Arezes apresentou a comissão comemorativa: a docente Maribel Santos, o vice-presidente da Escola Raúl Fangueiro, a secretária de Escola Ana Paula Brites, os docentes Luís Soares Barbosa e Fernando Ribeiro, o professor Emérito Carlos Bernardo, duas técnicas superiores Ana Rodrigues e Leonor Carneiro, Soraia Fiúza da AAUMinho e o investigador João Pereira.
“A Escola de Engenharia teve de novo, e graças obviamente a todos quantos nela trabalham diária e arduamente, um desempenho assinalável”, afirmou o presidente, enaltecendo a “agilidade e resiliência”, que caracterizam a EEUM.
Pedro Arezes destacou “os excelentes resultados” da Escola “no concurso nacional de acesso”, tendo ficado “no top 3 das médias nacionais de entrada mais altas”. “Se no ano passado destaquei o assinalável número de projetos do PRR que eram liderados por esta Escola, este ano eu diria que o foco esteve muito mais naquilo que é o impacto da nossa atividade e, neste particular, destacaria o elevado número de patentes que têm origem na EEUM e o facto, recentemente divulgado, a UMinho ter 66 investigadores na lista dos cientistas mais citados do mundo em 2023, sendo que mais de metade são da Escola de Engenharia, incluindo os dois primeiros desta lista”, referiu ainda.
O plano estratégico para a próxima década elaborado pela escola será, no entender do presidente, “um documento fundamental para unir esforços e, sobretudo, para ser um guião, uma bússola estratégica para que a Escola de Engenharia reforce o seu impacto e o seu reconhecimento na sociedade, mas também para que a escola se torne um lugar mais apetecível para estudar e trabalhar no final da próxima década”.
