EEG Research Day. Oportunidade “única” para contactar com núcleo duro da UMinho

Onde recolher e publicar dados científicos assim como a importância da investigação para caminharmos para uma sociedade mais transparente, foram alguns dos pontos abordados durante a nona edição do EEG Research Day, organizado pela Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.
Para a presidente da EEG, Cláudia Simões, esta é uma oportunidade “única” para os alunos de mestrado e doutoramento contactarem de perto com o “núcleo duro” do NIPE – Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais.
Miguel Portela, Natália Monteiro, Fernando Alexandre, José Carlos Pinho e Miguel Ângelo Rodrigues foram alguns dos oradores convidados.
Em declarações à RUM, Fernando Alexandre, galardoado com o Prémio de Mérito Científico da UMinho este ano, abordou a importância da investigação responder “no imediato a problemas que existem”. Para o académico, as universidades têm aqui uma responsabilidade quase que acrescida, visto que “há um grande investimento de recursos públicos na sua atividade”.
Já Natália Monteiro, investigadora do NIPE, apresentou os resultados de um trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos três anos sobre o impacto do teletrabalho na produtividade em Portugal. De acordo com a investigadora ficou provado que o teletrabalho não é recomendado para colaboradores em que a criatividade não é necessária, maioritariamente, este cenário é visível em pequenas empresas que apresentam uma maior perda de produtividade.
Foram mais de 70 os trabalhos de investigação apresentados, ao longo do dia, com o intuito de olhar de uma forma mais abrangente para questões atuais como as relações NATO-Rússia ou a crise de refugiados. Trabalhos esses realizados por alunos dos cursos de economia, gestão, marketing, relações internacionais, ciência política entre outros. A grande maioria foram realizadas em inglês, uma vez que é considerada uma “língua de trabalho no contexto da investigação”. Para a presidente da EEG é “fundamental perceber o que outros países e instituições estão a desenvolver” dentro das áreas de interesse da escola.
