EEG está focada na acreditação internacional dos cursos

Depois de 40 anos a “gerar conhecimento”, a Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho (EEG) quer focar-se no eixo da internacionalização. Segundo a presidente da unidade orgânica, Cláudia Simões, a ideia passa por conseguir a acreditação internacional de alguns dos cursos da escola o que irá trazer mais visibilidade e reconhecimento da qualidade da formação que é feito no Minho.
Simultaneamente, este passo irá trazer para a academia minhota, em particular para a EEG, mais estudantes internacionais, sem esquecer que desta forma os alunos nacionais passaram a contar com um leque mais diversificado de universidades que podem frequentar dentro do seu processo de estudo.
Atualmente, dos 2.900 estudantes que frequentam a EEG, 373 são internacionais, sendo que 67% dos mesmos estão em cursos de terceiro ciclo. Recorde-se que a unidade orgânica tem oito licenciaturas, 15 mestrados e cinco doutoramentos.
Investigação e a interação com a sociedade são outros dos eixos que não serão esquecidos pela presidência da escola nos próximos anos.
Na área das formações existem também novos desafios interessantes para a escola, nomeadamente, com a formação de quadros da Administração Pública. Para o reitor da instituição de ensino superior minhota, Rui Vieira de Castro, a reinstituição do Instituto Nacional de Administração vai permitir quer à UMinho, que tem uma longa tradição de formação na área de Administração Pública, quer ao Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, ter um papel importante na definição do que vai ser, no futuro, a formação nesta área.
Quanto ao conjunto de 12 cursos não conferentes de grau que estão a ser preparados pela EEG e que estão integrados no Uminho Education Alliance, a presidente avança que alguns deverão estar prontos a arrancar já em abril. As formações vão desde Administração Pública, a digitalização e internacionalização de empresas.
Este ano o Prémio de Investigação EEG foi entregue a Linda Veiga. Esta é a segunda vez que a investigadora é galardoada pela escola.
“Nos contextos, novos desafios para o mundo empresarial” foi outro dos momentos que marcaram a sessão. O presidente da Associação Empresarial de Portugal, Luís Miguel Ribeiro, fez uma análise dos desafios que o país vai enfrentar, tendo em conta a pandemia e a guerra na Ucrânia.
