Edição de 2022 da Semana Santa pode ter gerado a maior repercussão económica de sempre
A edição de 2022 da Semana Santa pode ter gerado a maior repercussão económica de sempre. Os dados finais só serão conhecidos no final do mês de abril, mas segundo o diretor-geral da Associação Empresarial de Braga (AEB), Rui Marques, avança aos microfones da RUM, não restam dúvidas que os números são melhores do que os contabilizados em 2019. Estima-se que tenham passado pela cidade dos arcebispos mais de 1 milhão de pessoas.
O mercado nacional continua a liderar, seguido dos turistas espanhóis, franceses e brasileiros. Em média, os visitantes escolhem ficar duas noites na cidade de Braga. As taxas de ocupação durante a Semana Santa rondaram os 90%.
“Tivemos uma adesão absolutamente extraordinária”, declara Rui Marques. “O feedback das unidades de alojamento, restauração e comércio é de que provavelmente estamos a registar, do ponto de vista económico, a edição com mais repercussões económicas de sempre”, avança o responsável que acrescenta que a receita poderá rondar os 13 milhões de euros, sendo que inicialmente a previsão era de 10 milhões.
Além da hotelaria e restauração também o setor da moda e acessórios e o relacionado com os “souvenirs” registaram um “pico de vendas”.
Tudo aponta para uma recuperação mais rápida do que o esperado, sobretudo no que toca ao turismo internacional que só era esperado em força para meados de 2023/24. Rui Marques acredita que os níveis de confiança das pessoas em relação ao controlo da pandemia assim como a ânsia de voltar a vivenciar as tradições, neste caso da Páscoa, depois de dois anos de pausa, são alguns dos motivos que levaram a estes dados tão positivos.
Deste modo, as expetativas, nomeadamente, para a Braga Romana são “muito positivas”, apesar do responsável realçar que se tratam de “eventos distintos com capacidade de atração diferentes”. No geral, a AEB espera que até ao final de setembro seja possível alavancar as atividades económicas.
