UMinho. Escola de Ciências discute presente e futuro da mecânica quântica

A Escola de Ciência da Universidade do Minho (ECUM) celebra os 100 anos da Mecânica Quântica com o encontro ‘A Segunda Revolução Quântica: ciência fundamental e novas tecnologias’ focado no presente e futuro da segunda revolução quântica, bem como os avanços tecnológicos que podemos esperar nesta área. Aberto aos estudantes e público em geral, o Campus de Gualtar, em Braga, recebe esta segunda-feira, 3 de novembro, especialistas e ex-alunos da ECUM para debater temas e tecnologias fundamentais para compreender o nosso mundo.

Integrado no Ano Internacional da Ciência e da Tecnologia Quântica, o evento conta, durante a manhã, com a perspetiva de “ex-alunos da academia, que estão pelo mundo a trabalhar nestas áreas”. Já durante a tarde, a sessão é conduzida por Arzhang Ardavan e David Jennings, “grandes especialistas nas suas áreas e que vão dar pequenas palestras”, diz Nuno Castro, docente da ECUM e organizador do evento.

Entre os temas em discussão estão os novos paradigmas da computação quântica, plataformas e tecnologias emergentes e algoritmia. O objetivo é “discutir tecnologias quânticas, o que é que já existe, o que já é uma realidade, o que é que nós achamos e o que é que os especialistas que nós convidamos acham que vai ser o futuro desta área”.


O evento termina com uma mesa redonda onde se vai “discutir o presente, mas acima de tudo, o futuro desta área, onde é que estamos e onde é que podemos esperar chegar a muito curto prazo e a médio prazo”.

“A computação quântica já é uma realidade, embora esteja nos primórdios”

Segundo Nuno Castro, esta tecnologia “não é algo hipotético, teórico ou apenas promissor. A computação quântica já é uma realidade, embora esteja nos primórdios”.

Apesar de desconhecida do público em geral, a mecânica quântica é aplicada em diversos contextos. Ainda que de forma experimental, “os estudantes, na UMinho, já aprendem a usar computadores quânticos e já fazem uso dessa tecnologia”.

“Recentemente, uma das grandes empresas de aviação promoveu um voo experimental usando os sensores quânticos, basicamente para conseguir fazer um mapeamento em tempo real da posição com imensa precisão. O que é que isto permitiu? Permitiu fazer um voo de várias horas, sem uso de GPS, às cegas, sabendo exatamente onde é que estavam”, remata.

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Redação
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