“É incompreensível o que se está a passar na segunda maior maternidade do Norte”

A concelhia de Braga do PSD critica o fecho do Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Braga durante os fins de semana, em agosto, num total de 11 dias. É a reação ao anúncio feito, na última quarta-feira, pela instituição hospitalar.
Em declarações à RUM, o presidente da estrutura local considera “incompreensível” que o hospital “não tenha planeado e feito o trabalho atempado para evitar este tipo de situação”. Além disso, João Granja recorda que o diretor do executivo do Serviço Nacional de Saúde, Fernando Araújo, informou que “não haveria fecho de maternidades no Norte”. “É incompreensível o que se está a passar na segunda maior maternidade do Norte”, acrescenta.
O presidente do PSD-Braga aponta também o dedo ao conselho de administração, ao afirmar que “o ambiente dentro do hospital não é famoso” e que “a administração não tem privilegiado o diálogo com os especialistas nem políticas adequadas para que possa ter os quadros dotados de um número de médicos suficiente para assegurar o continuamento regular dos serviços”.
Referindo-se à transição de parceria público-privada para o setor público, em setembro de 2019, para João Granja, é mais “um sinal de degradação” do funcionamento do Hospital de Braga, a somar “aos atrasos que se verificam numa série de consultas de especialidade”.
