Do Bira ao Samba celebra união de Portugal e Brasil através da música

Celebrar as tradições e culturas de Portugal e do Brasil. Este é o objetivo do festival Do Bira ao Samba que regressa à Praça do Município, em Braga, entre 1 e 2 de agosto. A iniciativa, que teve o cartaz apresentado esta sexta-feira, é considerada um dos pontos altos do Verão funde as duas culturas e tradições através da música e da dança.
A programação arranca na sexta-feira, a partir das 18h00, com o Arraial Minhoto, que junta os grupos PorBatuka, Tun’ao Minho, a Tuna Universitária do Minho, Pauliteiros de Miranda do Orfeão Universitário do Porto, a Rusga de S. Vicente e o Grupo de Música Popular da Universidade do Minho. Mais tarde, pelas 21h30, é a vez dos anfitriões, Bomboémia, subirem ao palco do festival, com a Banda de Logo à Noite, às 22h15, e finaliza o dia com os Antíqua, 23h45.
No sábado, a festa começa mais cedo, pelas 16h00, com ‘Tás aqui, Tás a sambar’, com as escolas de semba Bate no Cobre, Unidos de Vila Régia e Real Imperatriz, depois, a partir das 21h00, o Cortejo de Carnaval Fora d’Época, com diversos grupos, “que é o evento mais esperado por toda a gente”, aponta a diretora do festival, Vanessa Faria. A noite chega ao fim, com concerto dos O.bra, às 23h00, e o dj Rui Vieira, pelas 00h30.
A responsável aponta que a Praça do Município foi mantida como palco da iniciativa por ter sido um local “bastante acolhedor” no último ano.
Para o presidente da Associação Recreativa e Cultural Universitária do Minho, Afonso Silva, a iniciativa, que chega à 11ª edição, é um exemplo da resiliência do grupo cultural e “tem-se afirmado como um evento singular no coração” de Braga. Aponta que isto é motivado “pela forma como cruza duas expressões culturais muito distintas, promovendo não só a convivência entre os estudantes da Academia Minhota e da comunidade bracarense, mas também o diálogo entre tradições, comunidades e geografias”.
Já a vice-presidente do município e vereadora da juventude, Sameiro Araújo, recordou que o festival surgiu de uma “provocação” do pelouro da Juventude aos bracarense para idealizarem iniciativas para o ano em que Braga fosse Capital Ibero-americana da Juventude, em 2106. Segundo a autarca a ideia do ‘Do Bira ao Samba’ foi acolhida pelo Município desde o princípio por unir “a cultura portuguesa e brasileira”.
