“O livro continua a ser o cimento daquilo que nos estrutura como seres cognoscentes”
Assinala-se este sábado o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. Por ocasião do aniversário da morte de diversos autores renomados, como William Shakespeare e Miguel Cervantes, 23 de abril foi a data escolhida e proclamada pela UNESCO, em 1995.
A propósito da celebração, o autor da rubrica ‘Livros com RUM’ sublinha a importância que os livros têm na sociedade. “O livro continua e continuará a ser o cimento daquilo que nos estrutura como seres cognoscentes e, mais do que isso, seres cívicos, que é o que se pretende e sempre se pretendeu com o livro nas suas várias formas de conteúdo, seja político, estético, literário, poético ou romanesco”, sublinha.
Sobre os direitos de autor, António Ferreira considera “importante seguir as vias legais” como forma de “reconhecer” o trabalho dos escritores.
A propósito da comemoração, o especialista em literatura deixa algumas sugestões de obras infantis, como ‘A Árvore Generosa’ de Shel Silverstein, ‘O Protesto’, de Eduarda Lima, e ‘As Minhas Amigas Emoções’, de Chiara Piroddi, com ilustrações de Alessandra Manfredi.
Na literatura portuguesa destaca ‘Dentes de Rato’ e ‘A Ronda da Noite’, de Agustina Bessa-Luís, este último considerado como “o grande livro do século XXI” por António Ferreira, ‘Para sempre’, de Vergílio Ferreira, “um dos maiores escritores da literatura portuguesa do século XX”, e, por fim, os ‘Os Lusíadas’, de Luís de Camões.
