Deucalion é “uma mais-valia para a investigação científica do país”

Para a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o supercomputador Deucalion, que será apresentado esta segunda-feira pela Universidade do Minho, é uma mais valia para a investigação científica em Portugal.

Em entrevista à RTP, Elvira Fortunato adianta que este supercomputador vai permitir “fazer a simulação de novos fármacos para a indústria farmacêutica”. “Eu penso que hoje em dia a área da informática e da supercomputação acaba por ser transversal a todas as áreas científicas”, afirmou a governante, lembrando que “a Europa está a investir muito nesta área”. 


Elvira Fortunato não tem dúvidas de que o Deucalion “é uma mais-valia para a investigação científica do país, que fica mais apetrechado em termos de supercomputação”. “É um computador com uma potência muito maior e com uma capacidade de processamento muito mais rápida”, concluiu.

O supercomputador Deucalion vai ser inaugurado hoje, no campus de Azurém da Universidade do Minho. Na sessão, estarão presentes o primeiro-ministro António Costa, a ministra Elvira Fortunato e o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro.

Deucalion será capaz de executar 10 milhões de biliões de cálculos por segundo

Com capacidade para executar 10 milhões de biliões de cálculos por segundo, o Deucalion visa acelerar a produção de ciência e inovação de excelência em Portugal em diversos domínios.

Inteligência artificial, medicina personalizada, design de fármacos e novos materiais, observação da Terra e oceanos, combate às alterações climáticas e fogos, criação de smart cities, ordenamento do território, mobilidade e veículos autónomos são alguns exemplos.

Este projeto conjunto da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e da empresa comum europeia EuroHPC, com a colaboração da Universidade do Minho, representa um investimento de 20 milhões de euros.

O supercomputador será acessível à comunidade académica e de investigação, às empresas e à administração pública. A FCT irá lançar concursos de acesso a esta infraestrutura e estão igualmente previstos programas específicos de apoio a PME.

O Deucalion vai ficar instalado na Universidade do Minho (no campus de Azurém, em Guimarães) e a sua operação será assegurada pelo futuro Centro Nacional de Computação Avançada, uma nova entidade que irá administrar este novo e importante recurso do país.

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Liliana Oliveira
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