Deputado do PCP leva preocupações de estudantes e investigadores da UMinho ao parlamento

Os problemas sentidos na Universidade do Minho vão chegar à Assembleia da República. A garantia é do deputado do PCP, Manuel Loff, que promoveu, esta segunda-feira, um encontro aberto no Campus de Gualtar, em Braga.

Na sessão participaram estudantes e investigadores. Um dos problemas relatados, segundo o comunista, foi “as condições absolutamente lamentáveis” da Escola de Ciências. “Não há aquecimento nem ar condicionado e existem estufas que não têm refrigeração própria. Pelo que nos foi descrito, a situação já foi exposta à reitoria, que remeteu para o Conselho Geral, mas ainda sem ter dado uma resposta capaz”, acrescenta à RUM.

O alojamento estudantil também esteve em discussão. Manuel Loff alerta que “80% dos estudantes da Universidade do Minho são deslocados”, lamentando que “o número de lugares nas residências não abarque mais de 10%”.

Os alunos da academia minhota vão contar com dois novos espaços de alojamento público: no edifício da Fábrica Confiança, em Braga, e no da antiga Escola de Santa Luzia, em Guimarães. Receando que não seja suficiente para colmatar “a falta muito grave de vagas” que existe atualmente, o deputado do PCP espera que o processo, que “chega tardiamente”, ande de forma “célere, rápida e sem interrupções”.

Juntando estes e outros assuntos pelos quais o PCP sem tem batido, como o fim da precariedade dos investigadores e a eliminação das propinas nos três ciclos de ensino, Manuel Loff pretende levá-los à Assembleia da República. Além de colocar questões ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, adianta a possibilidade de requerer a presença da governante Elvira Fortunato no parlamento.

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Tiago Barquinha
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