“A Igreja defende a vida desde a sua conceção até à sua morte natural”
É com tristeza que D. José Cordeiro olha para a promulgação da eutanásia. O Presidente da República promulgou a lei sobre a morte medicamente assistida, esta terça-feira, depois de ter sido confirmada no parlamento.
Esta sexta-feira, no Paço Arquiepiscopal, à margem de um encontro com a imprensa, no âmbito da celebração do 57.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que se assinala a 21 de maio, Arcebispo Primaz de Braga lamentou a legislação.
D. José Cordeiro entende que o caminho deveria passar pela “promoção e alargamento dos cuidados paliativos, respeitando a dignidade humana”. “A Igreja defende a vida desde a sua conceção até à sua morte natural. Sentimo-nos muito tristes, como frisou o Papa Francisco, também recentemente, por isto que acontece em Portugal”, salienta, acrescentando “o que nós apelamos é esse caráter inviolável da vida humana e sobretudo a objeção de consciência para quem tem de realizar esse tipo de operações”.
