D. Diogo de Sousa vai ter monumento evocativo em Braga
Braga vai ter um monumento evocativo de D. Diogo de Sousa. O processo arranca segunda-feira, dia 29 de Junho, com a aprovação, por parte do executivo municipal de Braga, de um concurso de ideias para a construção ou instalação do referido monumento.
A intervenção deve ser integrada de forma harmoniosa com o contexto urbano e histórico. O pelouro da regeneração urbana sugere o recurso a linguagens, processos e materiais de matriz e inspiração contemporânea, assegurando as principais facetas e características de D. Diogo de Sousa.
O júri será composto por sete elementos e qualquer pessoa singular ou colectiva que possua requisitos técnicos e financeiros para a execução da ideia pode apresentar propostas.
A data limite para entrega de propostas é 12 de Outubro de 2020. O ajuste directo terá o preço base de 68.990 euros acrescido de IVA.
Diogo de Sousa (c. 1461-1532) foi bispo do Porto de 1496 a 1505 e de seguida arcebispo de Braga desde essa data até à sua morte.
Construiu fora das muralhas uma nova cidade, com novos e arejados espaços que perduram até hoje. São da sua responsabilidade o Campo dos Remédios (Largo Carlos Amarante), o Campo da Vinha (Praça Conde de Agrolongo), o Largo das Carvalheiras e o Campo de Santana (Avenida Central).
Também mandou abrir novas ruas e até uma nova porta da cidade. Construiu novas igrejas fora de muros como a Senhora-a-Branca.
Na Sé de Braga, é responsável pela construção da actual capela-mor e também dos túmulos dos pais de D. Afonso Henriques (primeiro rei de Portugal), D. Henrique de Borgonha, conde de Portucale e D. Teresa de Leão.
