Cruz Vermelha de Braga aceita materiais, donativos e equipamentos

A Cruz Vermelha de Braga apela à solidariedade da população para a reconstrução da sede. A obra terá de ficar concluída em doze meses e vai custar um milhão e 67 mil euros.


A dois dias da celebração dos 150 anos, o presidente da delegação, Armando Osório afirma que “há motivos importantes” para a realização da obra que deve, por isso, “envolver a cidade”. O dirigente sustenta que se pretende criar “melhores condições de trabalho e melhores condições de recepção aos utentes”.

Carlos Bernardo, antigo vice-reitor da UMinho foi escolhido para coordenar o projecto “Braga com a Cruz Vermelha” que visa o envolvimento da sociedade civil e das empresas locais. À RUM explica que a equipa, que reúne algumas personalidades da cidade, pretende “a realização da obra com um encargo o mais reduzido quanto possível para a Cruz Vermelha”. Carlos Bernardo lembra que “se a Cruz Vermelha se endividar junto à banca de forma elevada, a consequência é que reduz a disponibilidade para apoiar a cidade e a comunidade”. Daí o apelo: “Quanto mais hoje a cidade reconhecer o que deve à Cruz Vermelha e se disponibilizar para a apoiar nesta tarefa, maior e melhor será o apoio que retribuirá à cidade quando tiver a nova sede”, explica.

O coordenador destaca, entre as vantagens da requalificação, a centralização de serviços logísticos, assim como melhores condições para todos.

As contribuições para reduzir custos à Delegação de Braga podem surgir de diferentes formas: doações voluntárias para um número solidário, transferência bancária ou através da oferta de materiais, equipamentos, bens e produtos, o que reduzirá o custo global da obra.


Armando Osório anuncia ainda que donativos iguais ou superiores a 100 euros terão o seu nome registado numa placa de vidro. Já os donativos mais significativos mais significativos, como o da Primavera – 50 mil euros – ficarão com o nome registado numa placa. Já a JC Group deixou um donativo de 30 mil euros na primeira fase, revelou.


Convicto no espírito solidário dos bracarenses, o presidente da delegação apela à solidariedade de todos.


No âmbito dos 150 anos, delegação lança livro de memórias

O lançamento de um livro de memórias é um dos pontos altos da programação dos 150 da Cruz Vermelha de Braga.

A obra será apresentada esta quinta-feira e resulta de um trabalho extenso, “recorrendo à memória dos voluntários mais antigos da cidade”.

O presidente da delegação considera o lançamento da obra um momento marcante dos 150 anos da Cruz Vermelha de Braga e recorda a importância da Cruz Vermelha “na pandemia da gripe espanhola, assim como na I Guerra Mundial no contacto entre famílias e militares, ou no envio de pequenas encomendas das famílias para os soldados. “Sempre que havia grandes problemas na sociedade, a Cruz Vermelha estava presente”, recorda.

O livro foi coordenado pelo professor Manuel Sequeira, vice-presidente da direcção, em colaboração com voluntários da delegação.




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Elsa Moura
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