Crianças e jovens em tarde lúdica na ULS Braga para sensibilizar sobre regras de trânsito

Os corredores do Hospital de Braga transformaram-se esta sexta num circuito para sensibilizar as crianças e jovens sobre a segurança rodoviária. A iniciativa ‘Segurança em sentido obrigatório’ levou momentos lúdicos e educativos para a crianças internadas no Serviço de Pediatria.
A ação pretende reforçar a importância da segurança na travessia nas passadeiras e do respeito pelas regras de trânsito. Para a vereadora, Olga Pereira, esta iniciativa proporciona “não só o contacto com os agentes da Polícia Municipal, mais alinha a isso a componente pedagógica de boas práticas”. A autarca aponta que este programa, realizado nas escolas do Conselho, tem o objetivo de que as crianças do primeiro ciclo “tenham contato com este programa, que ensina boas práticas de circulação dentro da cidade”.
Segundo a responsável pelo pelouro da Polícia Municipal, esta atividade ajuda a aproximar as crianças dos agentes e é uma oportunidade para salientar o “aspeto positivo e cativar a simpatia e a empatia das crianças aos agentes”. Além disso, Olga Pereira ressalta a curiosidade e a vontade dos mais pequenos em ter “uma tarde diferente, menos monótona, com uma atividade diferente”.
Além do circuito com sinais de trânsito, os utentes participaram de jogos de memória, brincadeiras com perguntas e respostas, além de um momento educativo sobre as regras de trânsito. Olga Pereira avançou ainda que Polícia Municipal de Braga está também a ajudar a decorar uma sala da ala pediátrica da ULS, ainda revelou que há conversas entre as duas direções para que passem a realizar-se atividade “com mais regularidade” ao Hospital de Braga.
Já a diretora do Serviço de Pediatria da unidade hospitalar, Almerinda Barroso Pereira, estas ações ajudam a humanizar o tratamento. A responsável recordou que “uma das primeiras causas de morte na idade pediátrica são os acidentes”, e que iniciativas que chamem a atenção para o ensino da segurança rodoviária “são importantíssimos”.
Almerinda Barroso Pereira apontou que trazer um conforto e distrair as crianças, auxiliam no tratamento. Destacou ainda que as crianças são capazes de alterar as atitudes dos adultos, que estão sempre com as crianças. “Os filhos, nas escolas, na comunidade, nos ensinos, adquirem metodologias que passam para os pais”, referiu.
Entre os mais jovens, Simão, de 14 anos, disse que aprendeu alguns sinais e leis que desconhecia, e que serviu para deixar de lado os videojogos e os telemóveis, enquanto, Cristiano, de 13, apontou que foi importante para tirá-los dos quartos.
Já os pais, como Adriana Torres, também celebraram a iniciativa, que acaba por “descontrair as crianças e desanuviar um bocadinho”. Ao acompanhar a fila que está a quase uma semana internada, vincou que a iniciativa foi “uma boa surpresa”.
