COVID-19. UMinho encerra residências universitárias em Braga

As duas residências da Universidade do Minho em Braga, Lloyd e Santa Tecla, vão ser encerradas, este domingo.
Num novo despacho, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, aconselha os estudantes “instalados na Residência de Santa Tecla e na Residência Carlos Lloyd Braga com possibilidade de regressar temporariamente ao seu domicílio devem fazê-lo, minimizando os contatos interpessoais e respeitando as recomendações da Direção Geral de Saúde”. É ainda recomendado aos alunos instalados “na Residência de Santa Tecla – Bloco B e Bloco D
e na Residência Carlos Lloyd Braga um período voluntário de quarentena profilática”.
Os estudantes que queiram permanecer nas residências devem informar os Serviços de Acção Social da UMinho (SASUM), a fim de lhes ser asseguradas “as condições necessárias (designadamente alimentação, cuidados de saúde, higiene, etc.), para cumprir o período de quarentena profilática”.
O mesmo despacho menciona ainda que “no campus de Gualtar, nas unidades de serviços da Universidade e dos Serviços de Ação Social e nas unidades orgânicas, são encerradas todas as áreas de atendimento presencial a utentes e são encerrados os complexos pedagógicos (edifícios 1, 2 e 3)”.
“Nas unidades de serviços que funcionam nos edifícios mencionados serão
adotadas novas formas de trabalho, designadamente teletrabalho e os trabalhadores das unidades de serviços da Universidade e dos Serviços de Ação Social, bem como das unidades orgânicas receberão indicação dos seus superiores hierárquicos sobre os procedimentos afetados pelos pontos anteriores e pelo estipulado no Despacho RT-23/2020″.
Apelando à serenidade e responsabilidade, o reitor realça que “estas medidas correspondem ao esforço da Universidade para, no quadro de responsabilidade social que é o seu, contribuir para debelar o problema de saúde pública que afeta o país”.
Recorde-se que, esta manhã, Rui Vieira de Castro afirmou aos jornalistas que não havia ainda necessidade de encerrar as residências universitárias, mas garantiu que está a “acompanhar o processo”, uma vez que o aluno de História infectado com o novo coronavírus havia estado “em contacto com outros estudantes”. “Estamos a fazer o rastreio e estamos muito atentos ao que possa acontecer”, informou o reitor.
