Costa: Estado de emergência pode durar “no limite, até ao fim da pandemia” 

O primeiro-ministro avisa que este ano o Natal não poderá ser com toda a família reunida ao mesmo tempo. Em entrevista à Antena 1, António Costa avança ainda que no limite o novo estado de emergência vai estar em vigor até ao final da pandemia.

António Costa admite que o estado de emergência poderá vigorar “no limite, até ao fim da pandemia”. O primeiro-ministro afirmou que “este estado de emergência”, que deverá ser aprovado esta sexta-feira no Parlamento, “não irá significar grandes alterações”, sendo apenas um garante de “segurança jurídica” para algumas decisões, como a medição de temperatura corporal, a imposição de testes no acesso a certos serviços ou a possibilidade de mobilizar funcionários públicos para o apoio aos profissionais de saúde. “Evita-nos a todos sobressaltos e correrias”, ressalvou António Costa.

“Não quer dizer que as medidas sejam todas adotadas” nem que “durem permanentemente”, destacou o primeiro-ministro. Outra das possibilidades abertas pelo estado de emergência é a imposição de restrições à circulação em certos locais em períodos determinados, em particular nos municípios de maior risco. Questionado sobre a possibilidade de ser implementado o recolher obrigatório no Conselho de Ministros deste sábado, que irá concretizar as medidas do estado de emergência, Costa não deu pistas: “vamos ver amanhã”, declarou.

Costa admite reforçar restrições se houver incumprimentos

Entre hoje e amanhã, os secretários de Estado que asseguram a coordenação regional irão reunir-se com os presidentes de câmara dos 121 concelhos em situação de risco, “de forma a avaliar a extensão” de aplicação das restrições.

O primeiro-ministro também não quis antecipar as restrições que estarão em vigor na altura do Natal, ou nos feriados de dezembro, nomeadamente no que toca à liberdade de circulação entre concelhos, “porque não sabemos qual será a situação”. Tudo irá depender da evolução da pandemia “e do que façamos hoje”. Ainda assim, Costa reconhece que “as famílias muito numerosas terão de fazer um Natal repartido”. Uma situação para a qual, acredita o chefe de Governo, “as famílias já estão preparadas e conscientes”. O primeiro-ministro reforça que o objetivo do Executivo é “evitar a todo o custo um novo confinamento total”. 

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