Costa afirma que actividade cultural não pode parar mesmo em pandemia

O primeiro-ministro afirmou hoje que a actividade cultural em Portugal “não pode parar”, devendo prosseguir adaptada aos constrangimentos provocados pela pandemia de covid-19, e defendeu a criação de uma rede de municípios ao nível da arte contemporânea.
António Costa falava nos jardins de São Bento, na residência oficial do primeiro-ministro, após ter inaugurado a exposição de obras de arte contemporânea de artistas portugueses da Colecção Figueiredo Ribeiro, durante uma sessão que contou com a presença do presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, e da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, ex-autarca neste concelho do distrito de Santarém.
António Costa defendeu que a cultura “tem de continuar, não pode parar, apesar das circunstâncias” actuais de pandemia de covid-19.
“Não podemos fazer a inauguração com as portas abertas ao público, tivemos de fazê-la de forma mais contida, com grupos mais pequenos. Mas, como em tudo o resto na vida, não podemos parar, temos de continuar, embora adaptados a esta realidade que temos de enfrentar”, reforçou.
António Costa referiu depois que a iniciativa “Arte em São Bento”, que nasceu em 2017, procura passar a mensagem de que a residência oficial do primeiro-ministro “é uma casa que pertence aos portugueses”.
O primeiro-ministro elogiou o investimento que tem sido realizado por muitas autarquias “na aposta no trabalho cultural”. “O Governo tem aliás apelado a que os municípios possam constituir uma verdadeira rede de centros de arte contemporânea. É fundamental estabelecer-se essa rede”, disse.
c/ Lusa
