Coronavírus. Caso confirmado suspende actividade lectiva em Gualtar e fecha ICS

Um despacho assinado pelo reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, na noite deste sábado, confirma a existência de “um caso de COVID-19 na comunidade universitária que desenvolve a sua actividade no campus de Gualtar”.
Segundo o documento, a instituição de Ensino Superior minhota decidiu “assumir uma posição que contribua ativamente para a prevenção e o controlo da COVID-19″, seguindo as “recomendações da Comissão de Elaboração e Gestão do Plano de Contingência Interno COVID-19”.
Assim, a partir de agora,
1. Não são autorizadas, a partir de hoje, deslocações em serviço;
2. São suspensas as deslocações em serviço que tenham sido previamente autorizadas;
3. É encerrado o edifício do Instituto de Ciências Sociais (Edifício 15 do campus de Gualtar);
4. São suspensas as atividades pedagógicas no campus de Gualtar;
5. São encerrados os serviços de bibliotecas e as unidades alimentares no campus de Gualtar;
6. São suspensos os eventos e atividades desportivas no campus de Gualtar;
7. É suspensa a realização de conferências, seminários, cerimónias e eventos de natureza similar
no campus de Gualtar;
8. Professores, investigadores, trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão e estudantes
oriundos de países com casos confirmados de Covid-19 devem voluntariamente submeter-se a
um período de quarentena, de 14 dias, após a sua chegada ao país;
9. O modo de funcionamento das unidades de serviços da Universidade, dos Serviços de Ação
Social e dos serviços das unidades orgânicas, com atividade no campus de Gualtar, será fixado
até ao final do dia 8 de março, sendo o mesmo posteriormente comunicado aos respetivos
trabalhadores;
10. Até que se encontrem disponíveis soluções de desinfeção para colocação ao lado dos terminais
de leitura biométrica para controlo de assiduidade, está suspensa a utilização destes
equipamentos. O controlo e validação de assiduidade no período em que estiver suspensa a
utilização dos referidos terminais será feita pelo respetivo superior hierárquico direto.
O mesmo despacho aconselha a comunidade académica a utilizar o mínimo possível as instalações de Gualtar e apela a que seja “reduzida ao mínimo a realização de conferências, seminários, cerimónias e eventos de natureza
similar no campus de Azurém e nos restantes espaços da Universidade”.
No despacho, Rui Vieira de Castro esclarece ainda que “as unidades orgânicas poderão determinar medidas complementares, em função da especificidade da sua atividade”, apelando à comunidade académica serenidade e responsabilidade.
Recorde-se que ao início da noite, a ministra da Saúde, Marta Temido, já havia anunciado o encerramento de um edifício no campus de Gualtar da Universidade do Minho.
