CNJ rejeita serviço militar obrigatório e defende carreiras mais atrativas

O Conselho Nacional de Juventude (CNJ) vê com “profunda preocupação” o regresso do tema do serviço militar obrigatório em Portugal e discorda dos argumentos apontados para justificar o recuperar do assunto tais como a “falta de militares e o agudizar de um clima bélico”.

Para o CNJ, presidido pelo vimaranense Rui Oliveira, o serviço militar “deve continuar a ser facultativo”. O dirigente do conselho, em declarações à RUM, defende a “resolução pacífica de conflitos”, nomeadamente através da diplomacia. “A energia não deve ser numa escalada do conflito, num reforçar dessa intenção armada, mas numa energia gasta numa resolução pacífica do conflito”, reforça. 


Além disso, defende a promoção da “formação cívica nas escolas”, dentro e fora das salas de aula. “Principalmente fora do contexto da sala de aula, ou seja, em contextos informais, nomeadamente com atividades extracurriculares”, aponta, acrescentando que “esse é o caminho”.

Para o CNJ a carreira militar deve ser “mais atrativa e não coerciva”. “É uma carreira que acreditamos que deve alinhar muito mais numa lógica vocacional, de pessoas que entendem que esse é o caminho. O que nós temos de fazer para captar mais pessoas para esse setor, é naturalmente tornar uma carreira mais competitiva e atrativa, até porque, como sabemos, esse é o maior problema na captação de pessoas para essa carreira”, salienta.

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Catarina Martins
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