Conselho de Ministros aprova APP com ligação “umbilical” à UMinho

O Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, a aplicação de rastreio da Covid-19, “Stayaway Covid”.
Recorde-se que, apesar de ter sido desenvolvida no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), a aplicação mantém relação umbilical à UMinho, uma vez que o docente do Departamento de Informática da Escola de Engenharia da Universidade do Minho e investigador do HASLab, José Orlando Pereira, integrou o processo desde o início.
O decreto-lei aprovado vai estabelecer o responsável pelo tratamento dos dados e que regula a intervenção do profissional de saúde no sistema.
“O STAYAWAY COVID é uma aplicação, disponível nos sistemas operativos iOS ou Android, que utiliza como sensor de proximidade a tecnologia Bluetooth Low Energy e notifica os utilizadores da exposição individual a factores de contágio por SARS-CoV-2, decorrente de contacto com utilizador da aplicação a quem posteriormente tenha sido diagnosticada a doença COVID-19, funcionando como um instrumento complementar e voluntário de resposta à situação epidemiológica pelo reforço da identificação de contactos”, explicou a ministra Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa depois do Conselho de Ministros.
À RUM, o docente já havia dito que se trata de uma aplicação que pode ser descrita como “decepcionantemente simples”, pois basta autorizar o seu funcionamento. De acordo com o investigador, a StayAway não irá interagir com o utilizador, a menos que este tenha estado em contacto com uma pessoa referenciada. De sublinhar que o facto de ser alertado não significa que esteja infectado com Covid-19. Significa, sim, que deve tomar as devidas precauções. Estas podem passar por recorrer à linha SNS24, ficar em isolamento ou realizar um teste diagnóstico. A StayAway foi testada por cerca de 100 pessoas.
Mais informações sobre a aplicação aqui.
