Concurso público para Media Arts Centre pronto a ser lançado

Está pronto a ser lançado o concurso público para o Media Arts Centre, no antigo cinema S.Geraldo, faltando apenas a aprovação do executivo municipal, algo que deverá acontecer na próxima segunda-feira.

O investimento ascende a 16 milhões de euros e contará com uma comparticipação acima de 6,7 milhões pelo Norte 2030.

O projeto integra dois espaços principais de apresentação artística: Sala principal com palco elevado, bancada rebatível e versatilidade total de cenografia e uma Sala complementar com tipologia italiana denominada “Black Box”, desenhada para acolher apresentações performativas, concertos e exibições de cinema e vídeo. A estas salas acrescem zonas técnicas e de apoio, nomeadamente, camarins e bastidores com acessos dedicados; salas de primeiros socorros e zonas técnica de apoio aos artistas; foyer de entrada e bengaleiros; instalações sanitárias acessíveis.

O projeto de reabilitação do Cineteatro encontra-se “alinhado com a estratégia NORTE 2030, em particular com o Eixo Prioritário ‘NORTE Mais Próximo dos Cidadãos’ e com o seu Objetivo Específico 5.1, que visa promover o desenvolvimento social, económico e ambiental integrado e inclusivo, com foco na valorização da cultura, do património e do turismo sustentável”.

No documento, a que a RUM teve acesso, é ainda referido que “este projeto reflete o compromisso da cidade com a inovação nas interseções de arte, ciência e tecnologia”.

A intervenção incide sobre uma área total de 1.430 m², promovendo uma transformação estrutural que responde às exigências técnicas e funcionais de um equipamento cultural do século XXI.

É ainda detalhado que “a proposta salvaguarda a integridade visual da fachada histórica do Cineteatro São Geraldo, incorporando soluções contemporâneas que eliminam as dissonâncias volumétricas e formais atualmente identificadas, nomeadamente o volume do edifício Pé-Alado”. “A nova solução volumétrica é contida, coerente com as pré-existências, e assegura uma transição harmoniosa com os edifícios adjacentes – Igreja do Hospital e Theatro Circo. A composição formal da intervenção articula dois corpos principais: (i) o volume frontal, preservado e reabilitado, que acolhe os espaços de acolhimento, bilheteira, foyer e serviços; e (ii) o volume posterior, de desenho arquitetónico depurado, com tratamento unificado em chapas metálicas e zinco, onde se localizam os espaços de espetáculo, técnicos e apoio. A escolha dos materiais reforça o carácter discreto da intervenção, privilegiando a continuidade visual, a coesão e a leitura patrimonial da envolvente urbana”.

O projeto prevê a instalação de um sistema de climatização com recurso a bombas de calor, promovendo uma solução de baixo consumo e elevada eficácia. A ventilação cruzada será assegurada por elementos arquitetónicos estratégicos, que potenciam o arejamento natural e contribuem para a regulação térmica dos espaços interiores. O controlo centralizado dos sistemas de iluminação e climatização permitirá uma gestão mais inteligente e sustentável dos consumos.

O prazo máximo de execução da empreitada são 730 dias. O assunto será analisado em reunião de Câmara, na segunda-feira. 

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Liliana Oliveira
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