Concurso para direção artística do CIAJG aberto até 20 de janeiro
Até 20 de janeiro, A Oficina tem aberto um concurso para a escolha da Direção Artística do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e da programação de Artes Visuais d’A Oficina.
Os candidatos devem apresentar uma proposta que defina uma estratégia assente na criação artística contemporânea que compreenda uma visão de como o CIAJG se deve posicionar no contexto cultural local, nacional e internacional, e uma definição das linhas programáticas na área das artes visuais, de acordo com a missão e objetivos d’A Oficina. O contrato terá a duração de três anos e entrada imediata.
A Oficina – cooperativa responsável pela gestão e programação do Centro Cultural Vila Flor, Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Casa da Memória de Guimarães, entre outros – esclarece, em comunicado, que o CIAJG é um “centro de arte contemporânea” e a “base do seu projeto cultural é a coleção do artista José de Guimarães, composta por arte africana, arte pré-colombiana, arte antiga chinesa, e um conjunto representativo da sua obra”. “A partir de formas culturalmente diversas de conhecer o mundo, expressas na coleção, o CIAJG realiza uma programação regular de exposições e programas públicos”, acrescenta.
Inaugurado no âmbito de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, o CIAJG encontra-se integrado na Plataforma das Artes e da Criatividade – um projeto infraestrutural de transformação do Antigo Mercado de Guimarães –, recebendo o nome do colecionador e artista plástico vimaranense que aqui confia grande parte do seu espólio. No total, o acervo do CIAJG é composto por 1128 objetos, entre cerâmica, escultura, desenho, instalação, têxtil, pintura e artes gráficas. Oito das suas treze salas têm sido dedicadas à exposição de caráter mais permanente, mas o CIAJG dá igualmente lugar a várias exposições temporárias, vincando a polivalência e diversidade das suas propostas com a Black Box e a Sala de Conferências que este equipamento dispõe, sendo o CIAJG marcado (e vivido) por um intenso envolvimento do serviço de Educação e Mediação Cultural d’A Oficina.
