Comércio tradicional de Guimarães vive “dias difíceis”

O comércio tradicional de Guimarães vive dias difíceis. Numa altura do ano em que o número de turistas na cidade aumenta, o cenário é pouco animador, segundo os comerciantes locais que procuram dinamizar pequenos eventos para garantir uma faturação extra.
De acordo com Cristina Faria, presidente da Associação do Comércio Tradicional de Guimarães, os comerciantes “estão com muito receio” e convictos que está para chegar uma recessão.
“Estamos a sentir a falta dos emigrantes. Este ano são menos que o normal e estamos com muito receio. Se passear na cidade de Guimarães vai encontrar muitas lojas fechadas, infelizmente”, alerta.
Quanto às expectativas que tinham sido criadas assim que terminasse a pandemia, Cristina Faria assume que “estão a sair goradas”. “As pessoas já perderam o medo e os clientes que ganhámos na pandemia voltaram ao shopping”, avisa.
Questionada sobre a importância dos turistas no equilíbrio das contas, a responsável lembra que para o comércio geral “os turistas não têm peso”, representando apenas 1% a 2%. “É uma velha discussão, os turistas só funcionam para a restauração e para a hotelaria. Nós vivemos mesmo é com os vimaranenses e com quem vive em Guimarães”, esclarece.
