‘Comboio pela paz’ leva ativistas de Braga a Lisboa para manifestação nacional

A União de Sindicatos de Braga (USB) promove, no próximo sábado, um comboio pela paz, que sai de Braga com destino a Lisboa, onde nessa tarde decorre uma manifestação pelo fim da guerra.

Esta quinta-feira, em conferência de imprensa, Raquel Gallego, dirigente da USB, que este é um momento importante para alertar os Governos de todo o mundo para a necessidade de paz. “Tem que se apelar à defesa da paz, apesar de termos feito iniciativas locais, mais centralizadas, é necessário juntar numa manifestação nacional ativistas de todo o país para que os Governos escutem que é imperioso impor a paz no mundo”, argumentou.

A ideia é juntar, na mesma viagem, os ativistas que pretendem deslocar-se até à capital de comboio.

Carlos Cruz, também dirigente da USB, explicou que os interessados podem inscrever-se até esta sexta-feira, usando o contacto telefónico 253 217 877 ou dirigindo-se à sede, na Rua dos Biscaínhos.

“O comboio parte às 08h00 de Braga, sendo que as pessoas devem estar às 07h45 na Estação, e irá parar Famalicão, Porto, Gaia, Ovar, Aveiro e Coimbra B”, acrescentou, dando nota de que já estão inscritas “cerca de 90 pessoas”.


Raquel Gallego lembra que “quando se fala em imigração em Portugal e alguns políticos dizem que é preciso por um travão, porque o país não tem capacidade para receber, a questão não é essa, mas porque é que essas pessoas vêm”. “Não vêm para se aproveitar do nosso país, mas para fugir à guerra. Se consideramos que a imigração poderá ser um problema, vamos ajudar os países em causa, para que emigrar seja uma opção e não uma necessidade imperiosa para manter a vida”, acrescentou.

Os conflitos a nível mundial têm impacto na vida de todos, seja “através da inflação ou do petróleo”, e, por isso, “a defesa da paz diz-nos respeito diretamente”.

O Movimento Democrático de Mulheres (MDM)é uma das entidades que se junta à iniciativa. Elisa Marques lembra que “só com a paz se respeitam os direitos”. “Os direitos das mulheres são, todos os dias, violados, na Síria ou Médio Oriente”, frisou.

António Carneiro, da União de Resistentes Antifascistas Portugueses – URAP -, garante que o movimento está sempre preocupado com “qualquer conflito, em qualquer parte do mundo”. “Conscientes de que a paz é um direito fundamental da humanidade, sem o qual nenhum outro direito está garantido, e alertando para os sérios perigos que a ameaçam, consideramos que este terceiro Encontro pela Paz constitui um importante passo para o movimento da paz no país e afirmamos a vontade de continuar a unir esforços em Portugal na defesa da paz no mundo”, acrescenta a URAP.  

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Liliana Oliveira
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