Combate ao bullying no centro das atividades da Rede de Bibliotecas de Braga

A Rede de Bibliotecas de Braga tem crescido “de ano para ano” e, por cá, há a ambição de tornar esta “uma cidade leitora”. “Começamos com os agrupamentos de escolas em 2012 e, neste momento, temos Juntas de Freguesia, dois colégios privados, a Casa do Professor e estamos a tentar chegar aos centros de saúde”, explicou Regina Campos, coordenadora interconcelhia da rede de bibliotecas.

A partir do tema de trabalho definido para o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares – Ler para a Paz e Harmonia Globais – a Rede Bibliotecas de Braga e o Município apresentaram, esta terça-feira, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, o Plano de Atividades para o ano letivo 2022/2023, centrado no combate e prevenção do bullying.

Entre as muitas iniciativas destaque para o regresso dos voluntários da leitura às escolas “para ajudarem no processo de leitura, porque, depois de dois anos de pandemia, há um défice de competências leitoras”. Além disso, promover-se-á a inclusão, com a leitura destinada a pessoas idosas ou pessoas em que o português é uma língua não materna. O recital de poesia e as leituras andantes também fazem parte do plano, sendo que, para este ano letivo, está previsto alargar as viagens de autocarro ao comboio, onde as crianças vão fazendo leituras.

A prevenção e combate ao bullying estará no centro destas iniciativas, mas, a vereadora da Educação, Carla Sepúlveda, destaca a importância de se trabalhar “a prevenção de forma positiva e não apenas falar da problemática e mostrar os casos maus”. “Consideramos fundamental abordar esta vertente junto dos alunos a partir da Biblioteca e estamos certos de que será um primeiro passo fundamental para mudar mentalidades e comportamentos no espaço escola. Será um trabalho de consciencialização a longo prazo e com envolvimento da comunidade”, acrescentou.

Neste momento, Braga conta com 36 bibliotecas escolares. “A nossa ideia é que cada escola tenha a sua própria biblioteca. Algumas delas, pela sua estrutura, não comportam condições, mas todos os agrupamentos têm a possibilidade de levar a biblioteca itinerante às escolas”, lembrou a vereadora. Carla Sepúlveda quer “fomentar a prática da leitura e tentar criar espaços que proporcionem momentos de grande distração”.

Pode consultar todo o Plano de Atividades aqui

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Liliana Oliveira
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