Comandante-geral: “A imagem da GNR saiu fortalecida com a pandemia”

O comandante-geral Rui Clero considera que o trabalho desenvolvido durante a pandemia veio relevar o papel da Guarda Nacional Republicana (GNR) junto da população. O responsável máximo do organismo esteve presente, esta quarta-feira, na tomada de posse do novo comandante distrital de Braga, Carlos Nuno Morgado.

Apesar da “complexidade” das tarefas, fala de “dois anos que não foram maus” para o organismo que dirige. A GNR teve um papel central, enfatiza, no controlo das fronteiras e cercas sanitárias e na desinfeção de lares, escolas e estabelecimentos de saúde. 


Rui Clero, que assumiu o cargo de comandante-geral em julho de 2020, lembra que “as alterações e o enquadramento legislativo variavam com muita frequência”. “Às vezes, as normas saíam às 20h para entrarem em vigor às 00h. Era preciso que a interpretação e a aplicação fossem articuladas de norte a sul do país”, desenvolve.

Num dos picos da pandemia, em janeiro de 2021, a GNR chegou a ter 1.400 efetivos em isolamento. Apesar do “impacto forte” que esse cenário significou em termos de “disponibilidade de pessoal”, garante que esta força de segurança “nunca deixou de fazer nada”.

Nesse capítulo destaca o papel da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro, espalhada por todo o país, que serviu como “um elemento fundamental de reserva e de reforço ao dispositivo”.

“Estes dois anos vieram afirmar aquilo que é a base da nossa formação, os valores com que formamos o nosso pessoal, essenciais nestes momentos difíceis para cumprir melhor a missão. A sensação que tenho é que, através do reconhecimento das autarquias e da população em geral, a imagem saiu fortalecida”.

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Tiago Barquinha
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