“Colocar o estudante no centro é colocar na agenda social a educação superior”

O reitor da Universidade do Minho considera uma questão de justiça celebrar o Dia Nacional do Estudante.
A data foi promulgada pela Assembleia da República Portuguesa em 1987. Além de um dia de comemoração, este é um dia de luta e de homenagem, já que a data é celebrada pelo movimento estudantil nacional, de forma a relembrar as dificuldades e obstáculos que os estudantes enfrentaram nas décadas de 60, aquando da crise académica vivida em Portugal.
“Os estudantes são um grupo absolutamente expressivo na sociedade portuguesa e colocar o estudante no centro é colocar também no centro da nossa agenda social o estudante de ensino superior e a educação superior”, afirmou Rui Vieira de Castro.
Além do “espírito de celebração”, o reitor enaltece “o espírito de reivindicação por melhores condições para o exercício das múltiplas atividades dos estudantes”. “Este ano, o foco está colocado nas questões do alojamento estudantil, que é, no caso do Ensino Superior, um dos problemas principais e que, de facto, pode pôr em causa a própria possibilidade de os estudantes prosseguirem as suas carreiras académicas”, acrescentou.
Para o responsável máximo da UMinho, este é “um dia de reflexão, um dia de memória e um dia de comemoração”, que deverá manter-se para “tornar presente a importância que a educação tem para o desenvolvimento do país”.
