CNJ apela ao próximo Governo que repense “salários, estabilidade e oportunidades” dos jovens

Até às eleições de 10 de março, o presidente do Conselho Nacional de Juventude (CNJ) anuncia na RUM o que deve mudar na vida dos jovens, depois de eleito o novo Governo. Rui Oliveira fala do dia 10+1, o dia seguinte ao ato eleitoral, e esta semana alerta para a necessidade de reter o talento. “Portugal tem que responder de uma forma
muito concreta aquilo que é o desafio da falta de oportunidades dos jovens, que são muito talentosos e que deixam o país, mas também aqueles que cá ficam e que a carreira não evolui”, afirmou o responsável.
O presidente do CNJ apela ao Governo que acelere “a transição para a economia do conhecimento, criando respostas no que diz respeito aos salários, mas também na estabilidade e nas oportunidades”. “Os líderes devem ser capazes de desafiar os jovens, de os envolver, criando mecanismos que permitam as suas contribuições significativas, mas também oferecendo oportunidades contínuas de aprendizagem e de crescimento”, afirmou Rui Oliveira.
O líder do Conselho Nacional de Juventude realça ainda a importância do “diálogo intergeracional”, admitindo que os jovens “acrescentam valor, mas também aprendem com a sabedoria dos mais velhos”.
Para Rui Oliveira é necessário ter “um salário competitivo e um ambiente propício ao desenvolvimento”.
