CMG vai criar seis postos de atendimento com a AIMA

O Município de Guimarães fechou um protocolo de colaboração com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) para a criação de seis postos de atendimento que deverão começar a funcionar até ao final de janeiro, nos serviços de ação social.
Na análise da proposta, o vereador do PSD, Bruno Fernandes manifestou satisfação pelo Município ter aceite o “desafio nacional”, lamentando o facto de o serviço não ficar instalado na Loja do Cidadão que demora em ser uma realidade no concelho.
O vereador da oposição fala numa contribuição importante da autarquia no combate ao número “alarmante” de migrantes que chegam a Portugal e ficam em condições “indignas”. Para o social democrata este protocolo irá contribuir para que sejam devidamente “integrados”.
“A nota menos positiva é que este serviço podia estar já na nova Loja do Cidadão, que há vários anos vimos discutindo nesta Câmara”, aponta.
A funcionar até 31 de maio de 2025, será necessário assegurar seis trabalhadores que fiquem responsáveis pelo atendimento a efetuar. A contratação dos recursos humanos será feita por uma empresa de recrutamento especializado, o que implica um investimento por parte do Município que se estima em 52 mil euros.
Em resposta, o presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, informa que o projeto para a Loja do Cidadão, que ficará instalada na antiga Fábrica da Madroa, está concluído. O problema está no financiamento que o edil pretende negociar “para valores razoáveis”.
“A Loja de Cidadão é para acomodar as finanças, a segurança social, os registros, enfim, todos os serviços do Estado. Nós queremos uma maior participação do esforço financeiro por parte do Governo. A obra irá custar-nos cerca de 9 milhões de euros dos quais 1,5 milhões serão comparticipados. Estou a negociar este valor”, explica.
