CMG vai acompanhar em Agosto alunos carenciados via takeaway e cabazes

O município de Guimarães vai continuar a acompanhar e apoiar, em Agosto, alguns alunos de famílias carenciadas através do fornecimento de refeições por takeaway, mas também com a entrega de cabazes e disponibilização de actividades de ocupação de tempos livres. Ao todo são 14 as crianças sinalizadas neste mês, segundo explicou à RUM a vereadora da Educação, Adelina Paula Pinto.
O Ministério da Educação prolongou o funcionamento das cantinas escolares até 31 de Julho, não tendo pedidos para Agosto. Mas há câmaras a arranjar soluções para garantir refeições aos alunos carenciados e também aos do Pré-Escolar por muitos pais terem tido férias durante a pandemia. Guimarães é um dos exemplos.
Há duas situações diferentes. No 1º ciclo, de há alguns anos a esta parte, a CMG só não fornecia refeições em Agosto “porque não havia necessidade”, mas prestava esse apoio até 31 de Julho. Este ano, por força da pandemia, Adelina Paula Pinto explica que a CMG está a fazer dois apoios distintos.
As crianças sinalizadas que recebem refeição por questões económicas vão continuar a ser acompanhadas também com um reforço de “entrega de cabazes com bens alimentares”.
“Nas famílias em que um adulto está em casa, para o bem da família é muito mais válido o cabaz do que a entrega de uma refeição em regime de takeaway como aconteceu durante a pandemia”, justifica. Em Agosto, com as cantinas fechadas, o município está a reforçar este apoio.
De acordo com a vereadora da Educação, há famílias que precisam de um sítio onde as crianças fiquem por indisponibilidade profissional dos pais e de outros familiares. Por força do confinamento, muitas empresas optaram nos últimos meses por dar algumas férias aos trabalhadores, precisando deles nesta fase de Verão em que habitualmente estariam de férias. Ora, através da Tempo Livre e do Centro de Ciência Viva, algumas crianças estão a usufruir das actividades de ocupação de tempos livres. Segundo a vereadora da Educação, algumas precisam de alguém que fique com elas o dia todo, e noutros casos necessitam de uma tarde ou de uma manhã. Nesse período, as crianças participam nas oficinas disponibilizadas pelas entidades ligadas ao município. “São catorze, quinze no máximo”, explica.
Já em Braga, o município admite estar disponível para prestar o auxílio necessário em Agosto, junto das freguesias responsáveis durante o período lectivo pelo fornecimento de refeições. Ainda assim, segundo a autarquia, nos últimos meses essas ajudas foram residuais e dificilmente se irão verificar no próximo mês.
