CMG já lançou concurso público para requalificação da Fábrica do Arquinho

O Município de Guimarães já lançou o concurso público para a requalificação da Fábrica do Arquinho. As obras deverão arrancar no início do primeiro semestre de 2025. O projeto que conjuga sustentabilidade e modernidade está orçado em 13,4 milhões de euros mais IVA, tendo como prazo de execução dois anos.
O espaço vai acolher as instalações da Escola de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho e da Associação Fibrenamics.
O ponto debatido em reunião de câmara esta segunda-feira foi aprovado por unanimidade. Serão efetuadas algumas demolições, mantendo-se a estrutura de um edifício, a icónica chaminé e o arco simbólico com o nome da fábrica.
A vereadora do CDS, Vânia Dias da Silva questionou o executivo em relação à construção de 600 fogos habitacionais na zona de Cães de Pedra, mostrando alguma apreensão em relação ao Estudo de Impacte Ambiental.
“O sr. presidente e a Câmara fizeram um contrato com o promotor no sentido de serem licenciadas 600 habitações, esquecendo, e este é o termo, da questão do impacte ambiental”, acusa.
Em resposta o presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, garante que a autarquia não está a impedir o loteamento.
“Eu não vejo razão nenhuma para haver dúvidas ou incertezas. Há um processo de loteamento em curso, o processo está a ser apreciado. Tem um conjunto de exigências porque tem um número de fogos superior a 500. Por essa razão objetiva, a lei determina que precisa de ser apresentado o estudo de impacte ambiental. Obviamente o estudo tem que ser apresentado e foi apresentado, está a ser analisado por iniciativa do promotor deste loteamento. A celeridade depende também das diversas entidades que apreciam”, esclarece.
Sendo esta uma zona propícia a cheias, o presidente avança que será construída uma bacia de retenção. O mesmo sistema está a ser exigido na encosta da Penha, de modo a prevenir cheias no centro da cidade. A água será posteriormente utilizada para rega de jardins, entre outros.
