CMG espera lançar obra na Fábrica do Alto em breve. PSD fala em “fracasso”

O presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, espera ainda lançar a obra para a construção da Academia de Transformação Digital, na Fábrica do Alto, em Pevidém. Recorde-se que este será o último mandato do edil à frente dos destinos da autarquia vimaranense.

Na reunião camarária desta segunda-feira, o autarca considerou este como um projeto “prioritário”, em conjunto com a Fábrica do Futuro, liderada pela Universidade do Minho, e que deverá nascer no campus de Azurém.

No total, serão necessários 200 milhões de euros para concretizar a obra na Fábrica do Alto.

Em resposta aos jornalistas no final da reunião, Domingos Bragança adiantou que o projeto está concluído. Quanto ao financiamento, diz estar a “reunir meios financeiros para isso” acrescentando que “não haverá problemas”.

Em relação à Fábrica do Futuro, o autarca deixa nas entrelinhas alguma pressão à Universidade do Minho. “A Universidade tem que ser líder nesse processo e também temos que ver bem o que é este projeto da Fábrica do Futuro. Não é algo abstrato”, afirma.

Questionado sobre se o motivo pelo qual o projeto tem sofrido atrasos deve-se a discordâncias entre as entidades que pretendem ocupar o espaço, o edil garante que não e aponta ao amadurecimento do projeto.

Já o vereador da Coligação Juntos por Guimarães e candidato do PSD às autárquicas, Ricardo Araújo, recorda que este foi um projeto apresentado há sete anos pelo então vereador Ricardo Costa e, agora, candidato pelo PS à liderança da autarquia. O social democrata fala num “fracasso”, visto que nada foi feito, o que acaba por minar a “credibilidade” destes atores políticos preocupados apenas “em fazer grandes anúncios”.

“Isto representa uma forma de estar na política. Este é um exemplo concreto de alguém que na vida política vem anunciar 200 milhões de euros dizendo expressamente que se for necessário mudar as regras, mudam-se as regras. Passados sete anos, nós vemos que nada disso aconteceu. É a mesma pessoa que, hoje, promete 20 quilómetros de metro de superfície, em Guimarães, e que promete construir 1.000 casas, quando neste mandato, de três anos, ainda não construímos uma casa”, sublinha.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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