CMB reivindica regresso de meio aéreo ligeiro a Palmeira depois de investimento no aeródromo

O município de Braga reivindica a alocação de um meio aéreo ligeiro de combate a fogos florestais ao Aeródromo de Palmeira. A autarquia realizou um investimento de 400 mil euros naquele espaço, que reúne agora as condições para acolher o helicóptero, que foi retirado em 2023.
O presidente da Câmara, Ricardo Rio, considera que, neste momento, falta apenas “vontade política e da Autoridade Nacional da Proteção Civil” para que esse meio seja alojado em Braga. “Não há desculpas e, hoje, não há nenhum motivo para não termos o meio aéreo ligeiro no nosso aeródromo, onde investimos, no último ano, 400 mil euros, na criação de condições para lá alojar esse meio”, denotou o autarca. Para Ricardo Rio, esta é uma área essencial e estratégica, pela proximidade ao Gerês, que precisa desse meio. “Neste momento, a planificação já estará relativamente avançada, até implementada no terreno. Veremos se ainda é possível fazer essa correção já para este ano ou só para o próximo ano”, apontou Ricardo Rio, na apresentação do Dispositivo Municipal de Vigilância e 1.ª Intervenção, esta terça-feira, na Falperra.
Este ano, este dipositivo conta, para as ações de vigilância, com um total de 53 operacionais, mais 11 que em 2024, e 18 viaturas. Já na primeira intervenção o número de operacionais sobe para 234, tendo à disposição 17 viaturas para combate a incêndio.
O presidente da autarquia reconhece que, na Proteção Civil, “há sempre necessidade de reforçar o volume de meios e de condições de trabalho”. “Esta é uma área que, até por força do fenómeno das alterações climáticas, vai ter uma exigência crescente em todos os territórios e, por isso, vai ser seguramente uma área que tem que ter essa atenção especial por parte dos futuros executivos”, referiu o edil.
Ricardo Rio referiu ainda que “o reforço da capacidade instalada”, seja ao nível da “melhoria de meios, recursos humanos ou materiais” demonstram “saltos qualitativos, face àquilo que era a realidade há alguns anos”. O presidente enalteceu ainda a “lógica de proximidade e de disseminação da proteção civil por todo o território, com as unidades locais de proteção civil que foram criadas nas diversas freguesias, para tentar criar uma cobertura mais alargada e um trabalho preventivo”.
Altino Bessa, que tutela a Proteção Civil, deu nota do reforço de 29 bombeiros sapadores, que permite aumentar em “1/3 a capacidade de resposta de meios humanos, este ano, para este dispositivo”.
“Temos um novo posto de abastecimento de água em Oliveira de São Pedro e os Bombeiros Voluntários têm dois autotanques, um de 16 mil litros e outro de 14 mil litros, muito importantes na resposta aos incêndios”, denotou o vereador. Altino Bessa fez saber que a autarquia “continua a apostar nas unidades locais de proteção civil” e, além disso, realizou “um investimento, através da CIM Cávado, de cerca de 600 mil euros”. Este investimento, detalhou, permitiu atribuir “200 mil euros aos Bombeiros Sapadores, para a aquisição de uma viatura para combate a incêndios, 200 mil euros para a Proteção Civil, para os sistemas de vigilância e de telecomunicações, e ainda 200 mil euros para os Bombeiros Voluntários, para a aquisição de uma viatura e equipamentos de proteção individual”.
