CMB paga mais 300 mil euros por terrenos de acesso ao Nova Arcada

E mais 600 mil euros pelo aluguer de tendas do mercado provisório.

Um erro no levantamento topográfico nas imediações do Nova Arcada vai obrigar a autarquia a pagar mais 300 mil euros ao proprietário de uma parcela de terrenos. O anúncio foi feito por Ricardo Rio no decorrer da reunião de câmara, esta segunda-feira.

Segundo o presidente do município de Braga este “é mais um exemplo de muitas situações e vicissitudes com que a CMB vai sendo confrontada”. No caso, “uma reivindicação de um proprietário de terrenos utilizados no acesso ao Nova Arcada que demonstrou que houve um erro no levantamento topográfico”, explicou. Rio adiantou que a CMB vai pagar “mais 300 mil euros face àquilo que lhe pagou para a execução do centro comercial”. O autarca social democrata assinalou que este é “mais um exemplo” de situações pendentes de há muitos anos.


Atraso já conhecido na obra do Mercado Municipal obriga a novo investimento no provisório

Também na reunião camarária desta segunda-feira, o executivo municipal aprovou o pagamento de mais 600 mil euros para o aluguer do mercado provisório. A oposição contesta os valores gastos pela autarquia desde o início da obra. O vereador do PS, Artur Feio defendeu mesmo que o município devia ter optado pela compra das tendas provisórias face aos gastos sucessivos no prolongamento do aluguer dos espaços dedicados aos vendedores do mercado municipal cuja obra deverá estar concluída em finais de Dezembro. Em resposta às críticas socialistas, Ricardo Rio explicou que o investimento foi feito porque a CMB “quis ter um compromisso com os comerciantes” e  não controla o atraso da empreitada. “Podíamos muito facilmente dizer-lhes ‘os senhores ficam em casa, vamos criar uma solução mais arcaia’. Nós não, nós tivemos  a opção desde o início de criar condições excelentes para o funcionamento destes estabelecimentos”, argumentou.


Ricardo Rio disse ainda que o Mercado Municipal está “permanentemente lotado”. “Estão a facturar e bem durante todo este período e estão a criar uma coisa fundamental que é um estado de vinculação afectivo entre as pessoas e o mercado. O que queremos é que este estado seja transportado para o novo mercado quando for reaberto”, acrescentou.

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Elsa Moura
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