CITEVE investe mais de 1ME na construção de um edifício para o CeNTI

No local onde agora se encontra as hortas urbanas de Famalicão vai nascer a nova casa do CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes. Vila Nova de Famalicão garante, assim, a presença no concelho do instituto de inovação e investigação, através do prologamento do edifício que alberga o CITEVE.


Entrevistado pela RUM, o diretor-geral do CITEVE, Braz Costa, explicou que desde cedo perceberam que “o CeNTI era um projeto com muito futuro” e já não havia espaço disponível no CITEVE para que o centro pudesse crescer. “O CeNTI não teve acesso a fundos públicos que ajudassem a construir o edifício e o CITEVE está em franco crescimento também”, avançou. 


O novo edifício, construído de raiz, vai permitir “crescer em número de equipamentos e laboratórios”, mas também apostar em “áreas novas, que necessitem de investimento em equipamento científico”. “A tecnologia de materiais é uma das grandes armas para conseguir níveis de sustentabilidade superiores. Os projetos em que o CeNTI está envolvido necessitam de investimentos e estamos só à espera de ter instalações para, por exemplo, poder instalar um laboratório de desenvolvimento de fibras avançadas com base em floresta”, fez saber Braz Costa. 


O CeNTI começou com 20 colaboradores, mas, de acordo com o diretor-geral do CITEVE, neste momento já conta com “140 pessoas e, este ano, o número deverá aumentar, estando prevista a contratação de “mais 30, havendo um plano para crescer mais 50”. 


Câmara aceitou reverter a área onde agora estão as hortas urbanas, que passam para o centro da cidade


A nova casa “será uma extensão do CeNTI e terá uma configuração modelar, ou seja, fica preparado para triplicar essa área nos próximos anos”. A construção do edifício é assegurada pelo CITEVE, implicando um investimento na ordem de 1,3 milhões de euros. No entanto, a empreitada “não contempla as especificidades próprias dos laboratórios”. Essas serão da responsabilidade do CeNTI e podem representar um investimento entre os 700 mil euros e o milhão de euros. No total, o edifício representará um investimento global superior a dois milhões. 


Para que o projeto fosse possível, a Câmara Municipal de Famalicão aceitou reverter uma área de terreno com cerca de 9 mil metros quadrados, que corresponde ao espaço onde estão agora as hortas urbanas, de que tinha direito de superfície por um período de 51 anos, mas que são propriedade do CITEVE. 

Em comunicado, a autarquia famalicenses fez saber que “a construção deste equipamento estratégico para o concelho e para o país implica a inevitável transferência das hortas urbanas para os terrenos situados entre a Av. dos Descobrimentos e o leito do Rio Pelhe, no centro da cidade”. 

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Liliana Oliveira
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