Lucky Star – Cineclube de Braga celebra 300 sessões com a exibição de seis filmes

O Lucky Star – Cineclube de Braga comemora, este mês, 300 sessões com a exibição de seis filmes, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva. Frank Borzage é o realizador da película que dá nome à sala de cinema bracarense e é com a apresentação de quatro obras deste cineasta americano que se assinalam as três centenas de exibições.

‘Lucky Star’ inaugura o ciclo de julho esta terça-feira, pelas 21h30. Trata-se do último filme mudo do autor, gravado em 1929, que esteve perdido durante décadas. “O que acabou por ser o destino de imensas obras do cinema mudo porque pegavam nas bobinas e apagavam os filmes para arranjar espaço para os novos, no entanto, no final dos anos 80 encontrou-se uma cópia nos arquivos do Dutch Filmmuseum, em Amesterdão, procedendo-se ao seu restauro e lançamento nos anos seguintes”, revela João Palhares, vice-presidente do cineclube.

“É um filme gravado numa altura completamente diferente, tem quase 100 anos, e podemos-lhe chamar de inocente, de alguma forma”, refere, acrescentando se tratar de uma obra “fabulosa por um cineasta fabuloso também”.


Nos anos vinte, Borzage realizou vinte e seis filmes, ganhando o primeiro Óscar de Melhor Realizador com ‘A Hora Suprema’, o primeiro filme a reunir o par formado por Janet Gaynor e Charles Farrell e que será exibido no dia 11 de julho. Seguem-se ‘O Anjo da Rua’ e ‘The River’, nos dias 18 e 25 de julho, respetivamente. 


Além disso, o novo ciclo conta com a exibição dos filmes ‘Morada’ de Eva Ângelo, no dia 13, e ‘O Olvido’ de Heddy Honigmann, no dia 14 de julho.


‘Morada’ é um documentário sobre um grupo de cineclubistas que partilham as suas histórias de espectadoras de cinema na cidade do Porto e a sua exibição contará com a presença da própria realizadora e de Rosa Cabecinhas, professora e investigadora da Universidade do Minho. Já ‘O Olvido’ foi a sugestão de Eva Ângelo e marca o regresso da realizadora naturalizada holandesa Heddy Honigmann, falecida em maio do ano passado, à cidade onde nasceu: Lima, no Peru. 

“Quisemos fazer deste mês de julho a comemoração das 300 sessões realizadas durante os seis anos de atividade com Frank Borzage, que é o nosso patrono, e também brindar ao cineclubismo com Eva Ângelo“, aponta José Amaro, presidente e um dos fundadores do Cineclube de Braga.

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Catarina Martins
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