CIM Cávado precisa de 18,4 ME para colmatar necessidades da proteção civil

A CIM Cávado identificou necessidades no âmbito da proteção civil na sua área de abrangência num valor superior a 18 milhões de euros.
O Diagnóstico de Necessidades no âmbito da Proteção Civil e Gestão Integrada de Riscos – Cávado 2030 foi aprovado pelo Conselho Intermunicipal (CI) da Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM Cávado).
O documento aponta para 11 milhões relativos a necessidades das corporações de bombeiros e 7,4 milhões referentes aos serviços municipais de proteção civil.
“Os equipamentos de proteção individual para incêndios rurais e urbanos, foram identificados, por todas as entidades auscultadas, como uma necessidade e prioridade de aquisição, uma vez que este tipo de equipamento tem desgaste rápido e é indispensável para garantir a segurança dos bombeiros e outros profissionais envolvidos”, diz, em comunicado, a CIM Cávado.
De acordo com esta entidade, “esse tipo de iniciativa é fundamental para promover a resiliência e a preparação da região face a potenciais desafios, contribuindo para a segurança e o bem-estar da população local e para alertar a administração central das necessidades financeiras que estes atores têm e que tem de ser cobertos por um reforço de financiamento, quer no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, pelo Portugal 2030 ou pelo Orçamento de Estado”.
O diagnóstico aprovado foi enviado à ANEPC e a todas as entidades que participaram na sua elaboração, sendo posteriormente enviado à tutela ministerial após as eleições legislativas de março deste ano.
Para Manuel Tibo, presidente da Câmara de Terras de Bouro e coordenador deste diagnóstico, “a Proteção Civil é uma matéria de elevada responsabilidade que exige um compromisso, articulado, entre todos os agentes da proteção civil, administração local e governo”. “Os valores disponibilizados, até ao momento, no âmbito do Norte 2030 são exíguos e tem de ser reforçados por outras fontes de financiamento, europeias ou nacionais. Um cêntimo aplicado na proteção civil e gestão de riscos não é uma despesa infrutífera, mas, um investimento em prol da integridade e da vida dos operacionais no terreno e das populações”, finalizou.
