CIM Cávado aposta na “troca de experiências” para melhorar integração de refugiados

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado tem a função de “articular” as respostas das seis autarquias no processo de integração dos cidadãos ucranianos que fogem da guerra. Na última semana, o Conselho Intermunicipal e a Assembleia Intermunicipal aprovaram, por unanimidade, um voto de solidariedade para com o povo ucraniano e de repúdio pela invasão da Ucrânia por parte da Rússia.
Em declarações à RUM, o secretário executivo, recém-eleito, explica que nesta fase se tem “potenciado a troca de experiências” entre os responsáveis autárquicos.
Além disso, numa perspetiva mais operacional, a função da CIM passa por estabelecer pontos de contacto. “Se um município vai buscar 100 refugiados e não tem camas no imediato, podemos tentar, através da nossa rede, colocá-los noutros municípios”, exemplifica.
A oferta de emprego é uma das dimensões do apoio que tem sido dado pelas autarquias aos refugiados ucranianos. Além disso, alerta Rafael Amorim, há outras vertentes que não podem ser esquecidas.
Como a maior parte dos refugiados são idosos, crianças e mulheres que precisam de tomar conta dos filhos, salienta a importância de “dar carinho” e “fazer a inserção” dos mais jovens através das escolas e de atividades complementares.
