José Soares, candidato ao CFJ: “Se um aluno novo lê um parecer de uma página, fica sem saber o que é a AAUM”
A ambição da Lista C passa por alcançar os nove mandatos.
A aproximação dos estudantes aos órgãos sociais da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) é uma das principais bandeiras de José Diogo Soares. O candidato da Lista C concorre ao Conselho Fiscal e Jurisdicional (CFJ), tendo pela frente Inês Batista, da Lista E.
Em entrevista à RUM, o aluno de Medicina destaca a importância das reuniões quadrimestrais entre o CFJ e a direção. No seu entender, os resultados dessas sessões devem ser comunicados aos alunos através de pontos de situação.
Na missão de escrutinar o trabalho desenvolvido pela direção da AAUMinho, cabe também ao órgão apresentar pareceres. José Diogo Soares considera que as avaliações feitas atualmente pelo CFJ “não esclarecem os alunos”, defendendo que devem ser mais “extensas”.
“Se pegarmos no parecer que foi feito pelo CFJ na penúltima Reunião Geral de Alunos, é um parecer que tem apenas uma página e que fala muito globalmente daquele que foi o relatório de contas intercalar da direção”, exemplifica.
Segundo o candidato da Lista C, cujo slogan é ‘Compromisso com a Academia’, esses documentos “facilitam a compreensão e os esclarecimentos sobre a ação da direção”, assim como “estimulam o sentido crítico dos estudantes”. “Se pensarmos num aluno novo, de primeiro ano, que não sabe o que é a associação académica e que lê um parecer de uma página, fica sem saber o que é”, lamenta.
Lista C aponta à conquista da totalidade dos mandatos
Nas eleições para o CFJ são distribuídos nove mandatos. Perante esse cenário, José Diogo Soares não esconde a ambição de “eleger todos os elementos possíveis”. Ainda assim, reconhece que a “mobilização” que se está a gerar, com a existência de mais de uma lista, pode dificultar essa tarefa.
Na entrevista à RUM, José Diogo Soares abordou também a taxa de abstenção, que no ano passado foi de 78%, seis pontos percentuais abaixo das duas eleições anteriores.
Acontecendo pelo segundo ano consecutivo através do e-VotUM, o estudante de Medicina não tem dúvidas de que se trata de “uma grande vantagem”, fazendo referência à possibilidade que se abre para estudantes de mobilidade e alunos que se encontram a estagiar noutras cidades.
